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segunda-feira, 28 de maio de 2007

Ônus

O deputado estadual José Neto (PT) está pagando o preço de defender o governo Jaques Wagner. Foi chamado de “traidor” pelos professores da rede estadual de ensino, decepcionados com a sua atuação.

4 comentários:

Anônimo disse...

Para quem ser candidato a prefeito de Feira de Santana essa traição do deputado é coia muito séria, que será lembrada pelos professores, seus familiares e todos os eleitores conscientes de que o PT pode ser bom na oposição, atirando pedras.

Anônimo disse...

Para quem ser candidato a prefeito de Feira de Santana essa traição do deputado é coia muito séria, que será lembrada pelos professores, seus familiares e todos os eleitores conscientes de que o PT pode ser bom na oposição, atirando pedras.

Anônimo disse...

Entre os pontos já divulgados da proposta da AGU, a CUT faz alguns destaques negativos: necessidade de aprovação de greve por dois terços da categoria, classificação de todos os serviços como essenciais e exigência de que 40% dos trabalhadores permaneçam em seus postos durante uma greve.
P - Como a CUT avalia a proposta de regulamentação do direito de greve no setor público que, segundo a imprensa, a Advocacia Geral da União encaminhou à Casa Civil?
Artur Henrique: A proposta, no geral, é péssima, autoritária. Estipular que uma assembléia só terá direito de aprovar greve se reunir 2/3 da categoria é uma tentativa mal-disfarçada de proibir greve no setor. Uma entidade como a Apeoesp, que tem 150 mil filiados, teria de fazer uma assembléia com 100 mil trabalhadores, se quisesse reunir apenas os sindicalizados. Acredito que, se provocada a tal ponto, seria perfeitamente capaz de construir um movimento dessa magnitude e ainda viabilizar um espaço físico para acomodar essa assembléia. Mas não cabe a um governo, ainda mais com origens no movimento sindical, apresentar uma proposta dessas, que intervem na autonomia dos trabalhadores decidirem livremente sobre os rumos de suas lutas. Espero que a Casa Civil não leve a sério essa loucura da AGU.
P - E a proposta de estabelecer que 40% dos trabalhadores precisam se manter trabalhando durante um movimento grevista?

Arthur - Uma análise rápida já nos mostra que essa proposta tem por inspiração o autoritarismo, um paternalismo tardio, do tipo que acredita que os trabalhadores organizados precisam ser tutelados, senão não saberiam como agir. As greves do setor já realizadas nos últimos 23 anos de CUT demonstraram à farta que os trabalhadores têm maturidade para reconhecer o que de fato é essencial e o que precisa ser mantido para que a população não sofra danos irreparáveis. Essencial, para a OIT, é apenas aquele setor em que uma greve ameaçaria a vida e a segurança.

A proposta da AGU tenta padronizar setores que são diferentes entre si. Quantos por cento precisam trabalhar para manter as unidades de emergência, urgência e terapia intensiva de um hospital durante uma greve? Num hospital sucateado, com poucos trabalhadores efetivos, podem ser necessários mais de 40%. No setor de energia elétrica, dependendo da unidade de geração ou transmissão, podem ser necessários menos de 40%.

O governo precisa se lembrar que a negociação coletiva é o caminho. Também quero comentar que, do ponto de vista semântico, a proposta da AGU também é reacionária, pois ressuscitou na imprensa termos como piquete, greve "legal" ou "ilegal" e outros que eram usados durante a ditadura militar.
P - Qual a saída para inviabilizar essa proposta antes mesmo que ela venha à luz?
Arthur - Exortamos o governo a jogá-la fora imediatamente e a cumprir o que já foi combinado e apresentar na Mesa de Negociação Permanente a perenização do Sistema de Negociação Permanente, que funcionou no primeiro mandato – será que esqueceram dessa experiência? -, a ratificação da Convenção 151 da OIT, a regulamentação da negociação coletiva nas três esferas e a elaboração de um sistema de resolução de conflitos à altura do estágio de maturação dos trabalhadores brasileiros. Já somos grandes o suficiente para construir uma proposta democrática de regulamentação de greve. Não podemos aceitar que atem nossas mãos e que retirem do horizonte o direito de fazer greve, quando a maioria dos trabalhadores organizados decidirem que é necessário.
P - Seria o momento de as entidades do serviço público elaborarem um projeto de regulamentação?
Arthur - Esta é uma alternativa que vale ser analisada. Já houve a construção de propostas na Câmara Setorial dos Servidores Públicos, com consenso entre as entidades, mas não houve acordo final com o governo. Se agora for concretizada, seria mais uma prova, entre tantas, de nossa capacidade de autodeterminação. Porém, antes de mais nada, é preciso que ninguém se esqueça da combatividade da CUT. A mesma lógica que rege conflitos continua valendo: se o patrão for inflexível, vai enfrentar greve.

16/05/2007
CSC

Anônimo disse...

Resta-nos, aos professores que ainda se mantém lúcidos, a despeito de todo torpor causado por cada novo escândalo político e cada paradoxal e inexplicável do Poder que se instaurou, a coragem de levantar a nossa voz... A Bahia nunca foi uma terra de passivos, apesar da inércia atual... e porquê os professores teriam/tem que ficar calados? De forma alguma! Somos nós que dirigimos o país no plano das idéias, somos sujeitos formadores de opinião! Não perceberam ainda que o "caldo pode e vai fatalmente entornar". Nem todos estão "dormindo em berço" não "esplêndido" apesar de todo mal e corrupção que grassa neste país e agora, mais ainda... muitos afirmam sem conhecimento de causa, que foram os "professores" que colocaram esse "pessoal" no poder; pergunto-lhes: "Os professores recebem bolsa-família, vale-gás e todos esses "métodos" claros de persuasão eleitoreira? Se fosse verdade esta afirmação sem base legítima, o nosso salário base passaria a ser 380,00 e não 324,00! O governo está virando as costas para a classe mais importante do país: a dos educadores.
Quem é que constitui a classe intelectual do país? Ora, vamos "combinar", os professores, com algumas gritantes exceções, integram essa classe da "intelligensia" brasileira; por isso somos tão combatidos porque nosso instrumento de trabalho é a mente/as idéias e ideais humanos! O Poder sabe o quanto somos poderosos sob este aspecto: podemos levar um homem público ao seu ápice como também, à mais desprezível opinião pública. Somos os formadores da OPINIÃO PÚBLICA neste país. Isso é fato. E contra fatos não há argumentos!
Os alunos e toda sociedade baiana precisa se apropriar do conhecimento/da educação, pois conhecimento é poder!
Precisamos aprender a meditar e sair do "berço esplêndido maldito da inércia" e pensar criticamente sobre aceitar ou não esse "game" e sairmos da (im)postura dos hábitos arraigados na acomodação, no "achismo", na falta de solidariedade com todas as classes trabalhadoras do país que vêm sendo massacradas pelo rolo compressor do Estado. Devemos escapar da manipulação de opiniões e da previsibilidade do jogo do poder, suas leis, malabarismos para "maquiar" a história das classes trabalhadoras, jogando-as umas contra as outras! Esta é a estratégia "deles": desqualificar os professores, por exemplo, frente aos alunos... e estes se voltam contra nós por não terem consciência social ainda, claro, são crianças e adolescentes que não sabem da dureza e crueldade da vida - E isto tudo, esse jogo sujo e a desvalorização dos professores crescente é que nos torna fantoches da história e não sujeitos críticos.
É preciso ousar e tentar ler/modificar o mundo às avessas, cortar os "fios invisíveis" que nos submetem aos titereiros manipuladores e autoritários sob a pele de "cordeiros" e a metáfora ginzburgiana dos “olhos de madeira” traz-nos a instância do sonho que se faz vital para continuar humano, cada vez mais humano a despeito de toda artificialidade do automatismo do nosso tempo e dos "caras-de-pau"... Vamos lutar sim por dias melhores e vamos gritar para todo o mundo ouvir e despertar dessa letargia social.
Este desabafo é para despertar toda comunidade baiana/brasileira.
De uma professora que não votou "neles"... como muitos da nossa classe...

26/05/07