Visão do drama "As Três Máscaras de Eva" (The Three Faces of Eve), de Nunnally Johnson, 1957. Joanne Woodward ganhou o Oscar de Melhor Atriz e tornou-se a primeira mulher a ganhar o prêmio por interpretar três personagens diferentes.
"Você nunca imaginou que mulheres assim existissem!" e "Vai te impactar profundamente", diziam os slogans do filme no lançamento.
O filme é baseado no caso real de Christine Costner Sizemore, que mais tarde escreveu dois livros sobre suas múltiplas personalidades: "I'm Eve" (Eu Sou Eva), em 1977, e "A Mind of My Own" (Uma Mente Própria), em 1989.
Temas como divórcio, hipnose, traumas de infância, violência doméstica, além do transtorno da personalidade múltipla e transtorno dissociativo de identidade, estão no filme, onde tudo é mostrado de forma concisa e profunda.
"As Três Máscaras de Eva" começa com o jornalista Alistair Cooke, em frente a uma tela de cinema, como narrador da introdução, tratando sobre o que viria a seguir.
Eve White é casada com Ralph (David Wayne), esposa e mãe tímida e discreta, mãe de Bonnie (Terry Ann Ross). Ela sofre constantemente de dores de cabeça e desmaios ocasionais. É encaminhada ao psiquiatra Dr. Curtis Luther (Lee J. Cobb), que começa o tratamento para reconciliar as três faces de Eva. Sob hipnose, uma personalidade completamente nova emerge: a divertida, impulsiva, ousada e selvagem, cheia de vida, Eve Black. Com a continuidade da terapia, surge uma terceira personalidade, a relativamente estável Jane.
Três obras literárias são citadas por Eva: "They Are All Gone into the World of Light", de Henry Vaughan ("Querida e bela morte...); "Locksley Hall", de Alfred Lord Tennyson ("O amor pegou o copo a tempo..."); e "Two Noble Kinsmen", de William Shakespeare ("Este mundo é uma cidade cheia de ruas errantes...").
Ainda no elenco: Edwin Jerome, Alena Murray, Ken Scott, Vince Edwards, Mimi Gibson, Douglas Spencer, Nancy Kulp, Mary Field e Rush Williams.
E, continuando com insistência: não se faz mais cinema como antigamente.


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