A nota oficial do Ministério da Cultura (MinC) que trata da questão da regulamentação do streaming, publicada nas redes oficiais com o título Nota Pública Sobre a Regulação do Vídeo Sob Demanda, chama a atenção pelos vários comentários negativos desde o final de semana. "A pauta da regulamentação do streaming foi retomada como prioridade estratégica, com atuação técnica, diálogo com o setor e articulação permanente com o Congresso Nacional, após um longo período de estagnação da gestão anterior", diz a nota redigida pelo MinC.
Atores, cineastas, produtores e todos que atuam no setor audiovisual comentam a nota questionando tudo. Para a área, o streaming não foi discutido como prioridade estratégica, não teve atuação técnica nem diálogo democrático com o setor e conseguiu até agora mais retrocessos do que avanços. Com o PL, a transferência de autonomia cultural, poder econômico e soberania simbólica para as big techs.
Com a mobilização de profissionais e entidades do audiovisual, preocupados com a regulação do streaming no Brasil, o "Governo esclarece que compartilha do compromisso com uma regulação justa, soberana e capaz de fortalecer a produção nacional e independente e a indústria brasileira do audiovisual", como está no comunicado do MinC.
Alguns comentários no post do Ministério:
"É necessário garantir a soberania cultural do Cinema Nacional Brasileiro. A receita arrecadada pela Condecine-Streaming não pode ficar à disposição das plataformas que homogenizam a cultura pelo tratamento algoritimico de dados. É necessário fortalecer o FSA, pois somente assim será garantido que nosso cinema permaneça autêntico, atópico e aoberano".
"Essa nova lei vai entregar às plataformas de streaming os recursos que deveriam ser destinados à produção independente brasileira. É inaceitável".
"Essas conversas com os produtores independentes foi representado por Paula Lavigne? Sério?"
"@minc, jura que vocês conhecem o significado de soberania?"

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