Sariguês são frequentes na morada dele, na roça hoje urbana, como na infância chamava o Campo Limpo. Eles chegam ao anoitecer de um terreno baldio vizinho e remexem o lixo, como é costume.
Também conhecidos como cassacos, gambás, mucuras e saruês, eles vivem em ambientes distintos. Não se sabia que um deles gostava de ambiente interno de uma casa, onde passeou na cozinha e derrubou medicamentos e ingredientes que estavam em uma prateleira, além de fazer necessidades fisiológicas no chão e ainda mais visitar a sala de home office, no meio de computador e livros. Isso numa época em que poucos se dedicam à leitura.
O bicho achou de se esconder sob uma estante. Naftalina, como recomendado, foi utilizada para atraí-lo para fora, sem efeito prático. Sua estadia no esconderijo durou duas noites, que teve até vigília na espera de que aparecesse e fosse removido com segurança. O que não ocorreu, pois o didelphis albiventris simplesmente sumiu. Ele não está mais onde estava.
Quer que conte outra vez?
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