Visão do drama "O Homem do Braço de Ouro" (The Man With the Golden Arm), de Otto Preminger, 1955. Como dizia as frases de efeito no lançamento, há 70 anos, um filme com tema impensável, incomum, intocável. Um filme envolvente com mensagem contra as drogas.
Foi indicado a três Oscars da Academia de Hollywood: Melhor Ator para Frank Sinatra mais Melhor Trilha Sonora e Melhor Direção de Arte.
Em Chicago, Illinois, Frankie Machine (Frank Sinatra) é um habilidoso crupiê e ex-viciado em drogas - embora nunca mencionado no desenrolar do filme, presume-se que o personagem seja viciado em heroína. Quando sai da prisão e volta para casa, ele luta para encontrar-se consigo mesmo e um novo meio de vida - quer ser baterista em banda de jazz - e evitar cair novamente no vício, saindo do seu inferno.
No elenco, Eleanor Parker, Kim Novak, Darren McGavin, Arnod Strong, Robert Strauss, John Conte, Emile Meyer, Will Wright e Gordon Mitchell, entre outros.
O título refere-se ao personagem ser um crupiê que joga cartas com maestria, por querer ser um baterista e principalmente por usar o braço para injetar a droga na veia.
Destaque para a trilha sonora, de Elmer Bernstein, totalmente com jazz, a partir dos créditos iniciais.
Inicialmente, a Motion Picture Association of America se recusou a emitir um selo para este filme, porque ele mostra dependência de drogas. Logo, o Código de Produção foi alterado para permitir que os filmes pudessem tratar de drogas, aborto, sequestro e prostituição.
Incluído entre os "1001 Filmes Que Você Deve Ver Antes de Morrer", editado por Steven Schneider.
Em 2005, foi incluído na lista de 250 filmes indicados pelo American Film Institute para os 100 Anos de Trilhas Sonoras do instituto.
Em 2020, o filme foi selecionado para preservação no National Film Registry pela Biblioreca do Congresso como sendo9 "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo".
O pôster do filme, criado por Saul Bass, foi listado como o décimo quarto de "Os 25 Melhores Cartazes de Filmes de Todos os Tempos", pela Premiere.
Na cena de abertura do filme, um pôster de "Carmen Jones" (filme anterior de Otto Preminger) aparece com destaque no prédio do outro lado da rua do salão.
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