"A Bahia não precisa de um covarde, a Bahia precisa de um líder", disse João Roma, no segundo bloco do debate da TVE, a criticar o fato de o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), ter desaparecido do encontro com os demais candidatos. Ao comentar as alternativas e ações para o semiárido, Roma exemplificou o conhecimento do ex-prefeito sobre o setor do agronegócio: "não sabe a diferença entre um pato e um ganso, não tem a menor familiaridade com o setor rural".
"Quero falar com o senhor e com a senhora que vive do campo, que sabe a importância da produção do nosso estado na Bahia. O candidato a presidente deles, o ex-presidente Lula, chama o agronegócio de fascista. Para mim não é. Sou produtor rural e sei o sacrifício para ser produtivo nesse Brasil", disse Roma. Roma disse que buscará condições para o financiamento para a agricultura familiar.
"Mas, no governo do PT, tudo é pra dificultar. Do lado de lá, tanto o candidato Jerônimo quanto o Kléber [Rosa, do Psol], eles são contra o setor produtivo e representam um governo que tem todo tipo de burocracia; até para perfurar um poço são cinco anos para conseguir um outorga e, por isso, o agricultor não consegue o financiamento num banco", exemplificou.
Roma citou as obras que estão sendo entregues no governo Bolsonaro como o Canal do Sertão Baiano, o Canal da Redenção e a projeto de irrigação do Baixio do Irecê para levar água para o semiárido.
Ao ser questionado sobre Jerônimo se tanto fazia o Brasil ser governado por Lula ou por Jair Bolsonaro, Roma foi firma: "Para mim, voltar para um passado que envergonhou e decepcionou milhões de brasileiros? Não pode. Eu sou totalmente contrário e faço oposição ao PT na Bahia e no Brasil. Voltar para um período de Lula, justamente o Lula, e o senhor vem dizer que Bolsonaro dificultou o semiárido? Eu estava com o presidente Bolsonaro no dia 9 de fevereiro, quando a água da transposição do São Francisco chegou no interior do Rio Grande do Norte. Nos governos do PT, as transposições pareciam que eram para desviar dinheiro mais do que pra levar água para a população" comparou Roma.
João Roma lembrou que
Salvador é "a Roma Negra" do Brasil, mas destacou que é justamente essa
população que é vítima do descaso com a segurança pública e dos péssimos
serviços básicos à população que são marcas dos governos do PT. "No nosso
ideário, queremos igualdade de oportunidades e liberdade de escolhas. Nós
queremos levar serviços básicos à população e levar segurança", ressaltou Roma,
no terceiro bloco de debate da TVE.
O ex-ministro da Cidadania disse
que "quando nós falamos de segurança, é justamente pensando na periferia,
porque o rico hoje vive com segurança privada em seus condomínios e o pobre
está dormindo debaixo da cama, devido ao crime organizado que se instalou na
Bahia e tem atacado, em especial, justamente essa população jovem negra no
estado da Bahia”.
Roma observou que essa população
negra é que sofre com o descaso da falta de postura do governo perante a
violência. "Ainda temos um secretário que faz apologia ao uso de drogas; e
ainda vem o governador dizer que o tráfico de drogas emprega muitos jovens. O
nome disso não é emprego. O nome disso é descaminho", disse Roma, que salientou
que vai melhorar a educação e a saúde ofertada aos mais pobres no estado. "Em
vez de tratar o povo com humilhação como é feito hoje, vamos colocar serviço de
saúde descentralizado para a pessoa poder ter acesso ao médico e realizar os
seus exames e ter o internamento garantido".
(Com informações da Assessoria de Comunicação do Deputado Federal João Roma)
Nenhum comentário:
Postar um comentário