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sábado, 13 de outubro de 2012

Criminoso não tem idade


Por Gercy Joaquim Camêlo 

Diante da onda assustadora de violência social, principalmente envolvendo jovens com menos de 18 anos, discute-se no Brasil a redução da maior idade penal para fins de punir, criminalmente, o hoje menor de 18 anos que comete crime. Com todo o respeito aos que são contra a redução da idade para fins de aplicação da lei penal, data vênia, para mim, criminoso não tem idade, todos devem ser responsabilizados, conforme a lei, independente da idade que tenham. O que deveria ser observado, na minha modesta opinião, é o modelo carcerário existente, separando os presos por idade e pelo grau de periculosidade. O bandido de hoje, ao ser preso e conduzido à cadeia, na maioria das vezes, vai rindo, fazendo careta e debochando da justiça. Tudo pela certeza de que não ficará na cadeia por muito tempo, isto é, se pelo menos conseguir entrar.
O povo brasileiro, especialmente a juventude, maior vítima dos bandidos, precisa acordar, abrir os olhos, constatar a gravidade do problema e tomar atitudes duras e urgentes contra as autoridades que não agem e pela mudança imediata do arcaico Código Penal Brasileiro. A sociedade já sabe que existe um grupo de juristas estudando o assunto. Entretanto, não tenho visto os segmentos sociais e os órgãos que cuidam da segurança pública serem convidados à opinarem sobre a matéria. Será que a opinião das vítimas e dos profissionais da área não contribuem? Vale lembrar que toda lei elaborada de cima para baixo não pega e nem atende as reais necessidades do povo.
É importante lembrar que, enquanto as autoridades perdem tempo enxugando gelo, os criminosos se aproveitam para se organizarem, ganharem terreno e praticarem os mais violentos e hediondos crimes, além de confinarem a família brasileira às suas respectivas residências. Todavia, não podemos esquecer que os brasileiros (criminosos) que se encontram encarcerados, por haverem cometido crimes, mais de 70% foram antes vítimas da mesma sociedade que os puniu. Se alguém tiver dúvidas, sugiro que visite o sistema prisional, ou dê uma volta pela cidade, e verifique quantas pessoas de todas as idades vivem excluídas da sociedade, e entregue à própria sorte, sem que ninguém se preocupe com elas.
* Gercy Joaquim Camêlo é coronel PM em Roraima e governador do Distrito 4530 de Rotary International

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