Por Augusto Nunes
Graças ao silêncio dos companheiros, à tibieza da
oposição e à clemência da Procuradoria Geral da República, Lula está
acompanhando o julgamento do mensalão fora do banco dos réus.
Em vez de festejar discretamente essa conjunção dos
astros que o livrou de pagar pelo que fez, o ex-presidente resolveu reafirmar
que não vê limites para a insolência.
Inconformado com a condenação dos principais
operadores do esquema criminoso, o padroeiro dos bandidos federais passou a
açular quadrilheiros e comparsas contra as decisões do Supremo. É ele quem está
por trás da procissão de entrevistas cafajestes, manifestos que torturam a
verdade ou cartas de parentes tão consistentes quanto uma crítica literária de
Dilma Rousseff.
Lula deve imaginar que bravatas anulam decisões em
última instância. Vai descobrir que não quando o outono chegar e as sentenças
transitarem em julgado. Depois disso, se quiser saber o que os companheiros
estão pensando, o chefe terá de visitá-los na cadeia.
Fonte: "Blog do Augusto Nunes"
Um comentário:
É ruim que êle faça isso,rs.
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