É o que diz artigo do "Financial Times", que aponta suposta bolha em formação no Brasil e aconselha a presidente Dilma Roussef a procurar "medidas efetivas, ainda que impopulares", para evitar o pior.
O articulista cita como exemplos preocupantes os preços de imóveis do Rio de Janeiro e São Paulo, que teriam dobrado desde 2008
São Paulo - É melhor abandonar as apostas na economia brasileira enquanto não é tarde demais. A recomendação bastante clara e um tanto amedrontadora é de articulista do "Financial Times" em artigo na edição de quarta-feira, 1º. O texto publicado na seção Opinião do jornal britânico afirma que não haveria duvidas de que a economia nacional está superaquecida e caminha rumo à bolha.
Assinado por Moisés Naim, ex-editor-chefe da revista "Foreign Policy" e hoje associado da Carnegie Endowment for International Peace, o artigo tenta provar que a mistura de moeda forte, consumo e crédito fortalecidos, pleno emprego e euforia dos investidores estrangeiros é uma bomba-relógio.
"A demanda crescente torna tudo mais caro. De fato, enquanto o Brasil continua a ser um país muito pobre, é atualmente um dos mais caros do mundo", diz Naim. O articulista cita como exemplos preocupantes os preços de imóveis do Rio de Janeiro e São Paulo, que teriam dobrado desde 2008, os aluguéis de escritórios no Rio de Janeiro mais caros que Nova York, e a inflação acelerada, que já entrou na mira da preocupação governamental. "Tudo isso junto aparenta não apenas um superaquecimento, mas o preocupante começo de uma bolha", resume Naim.
O articulista acredita que a presidente Dilma Rousseff deva "tomar medidas hoje para desaquecer a economia, mesmo que isso envolva decisões impopulares". Caso ela não aja agora, diz o autor, "os mercados financeiros irão, no momento apropriado, impor as correções necessárias de um modo mais brutal".
A crise que aguarda na esquina já foi vista antes, diz Naim, em situações como as do México, da Rússia e das economias asiáticas em rápido crescimento. Por fim, o artigo encerra tão enfático e incisivo quanto começou: "Exuberância e complacência são os dois inimigos ameaçando o atual sucesso do Brasil".
O articulista cita como exemplos preocupantes os preços de imóveis do Rio de Janeiro e São Paulo, que teriam dobrado desde 2008
São Paulo - É melhor abandonar as apostas na economia brasileira enquanto não é tarde demais. A recomendação bastante clara e um tanto amedrontadora é de articulista do "Financial Times" em artigo na edição de quarta-feira, 1º. O texto publicado na seção Opinião do jornal britânico afirma que não haveria duvidas de que a economia nacional está superaquecida e caminha rumo à bolha.
Assinado por Moisés Naim, ex-editor-chefe da revista "Foreign Policy" e hoje associado da Carnegie Endowment for International Peace, o artigo tenta provar que a mistura de moeda forte, consumo e crédito fortalecidos, pleno emprego e euforia dos investidores estrangeiros é uma bomba-relógio.
"A demanda crescente torna tudo mais caro. De fato, enquanto o Brasil continua a ser um país muito pobre, é atualmente um dos mais caros do mundo", diz Naim. O articulista cita como exemplos preocupantes os preços de imóveis do Rio de Janeiro e São Paulo, que teriam dobrado desde 2008, os aluguéis de escritórios no Rio de Janeiro mais caros que Nova York, e a inflação acelerada, que já entrou na mira da preocupação governamental. "Tudo isso junto aparenta não apenas um superaquecimento, mas o preocupante começo de uma bolha", resume Naim.
O articulista acredita que a presidente Dilma Rousseff deva "tomar medidas hoje para desaquecer a economia, mesmo que isso envolva decisões impopulares". Caso ela não aja agora, diz o autor, "os mercados financeiros irão, no momento apropriado, impor as correções necessárias de um modo mais brutal".
A crise que aguarda na esquina já foi vista antes, diz Naim, em situações como as do México, da Rússia e das economias asiáticas em rápido crescimento. Por fim, o artigo encerra tão enfático e incisivo quanto começou: "Exuberância e complacência são os dois inimigos ameaçando o atual sucesso do Brasil".
Fonte: Germano Lüders/Exame.com - Enviado por Antonio Luiz Sampaio Gomes
Um comentário:
Esperamos que o "Poste" se acenda e ela tenha lucidez prá esquecer o petismo politiqueiro, eleitoreiro, e consiga governar com responsabilidade, sem partidarismo, pelo Brasil de todos, mesmo.
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