Comentário de Ricardo Noblat
A presidente Dilma Rousseff comentou ontem à noite com assessores que não gostou das explicações oferecidas pelo ministro Antônio Palocci, da Casa Civil, sobre seu enriquecimento vertiginoso nos últimos quatro anos.
Palocci foi entrevistado pelo Jornal Nacional. Recusou-se a revelar os nomes dos clientes de sua empresa de consultoria, a Projeto, quanto ganhou de cada um deles e a natureza dos serviços que prestou. Pediu que acreditassem na sua boa fé.
Dilma até admite que acredita. Mas argumenta que as econômicas explicações dadas por seu ministro não diminuirão o tamanho da crise protagonizada por ele. Palocci continuará no centro do palco, sendo alvo da mídia, da oposição e de parte do PT.
Novas acusações poderão ser levantadas contra ele - como a mais recente, publicada pela VEJA, sobre o nababesco apartamento onde Palocci mora em São Paulo. O apartamento está em nome de "laranjas".
Que condições ele terá para seguir exercendo a função de coordenador político do governo?
Necessitado de apoio político, com que autoridade dirá não a pedidos indecorosos de políticos?
Vai acabar virando uma espécie de "pia de água benta" onde todo mundo passa a mão.
O melhor para o governo, portanto, seria que Palocci pedisse demissão.
Quando foi ministro da Fazenda do primeiro governo Lula, ele se enrolou com a história da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo da Costa, testemunha de suas visitas a uma alegre mansão de Brasília onde se discutia negócios e se fazia amor.
Daquela vez, Palocci não pediu demissão. Foi demitido por Lula. O mesmo Lula que no ano passado o convenceu a largar a carreira bem-sucedida de consultor de empresas para coordenar a campanha presidencial de Dilma e, mais tarde, assumir a chefia Casa Civil.
Suspeito de ter enriquecido fazendo tráfico de influência, Palocci está bichado.
Isso pode ser justo ou não, mas é o que é.
Fonte: "Blog do Noblat"
Palocci foi entrevistado pelo Jornal Nacional. Recusou-se a revelar os nomes dos clientes de sua empresa de consultoria, a Projeto, quanto ganhou de cada um deles e a natureza dos serviços que prestou. Pediu que acreditassem na sua boa fé.
Dilma até admite que acredita. Mas argumenta que as econômicas explicações dadas por seu ministro não diminuirão o tamanho da crise protagonizada por ele. Palocci continuará no centro do palco, sendo alvo da mídia, da oposição e de parte do PT.
Novas acusações poderão ser levantadas contra ele - como a mais recente, publicada pela VEJA, sobre o nababesco apartamento onde Palocci mora em São Paulo. O apartamento está em nome de "laranjas".
Que condições ele terá para seguir exercendo a função de coordenador político do governo?
Necessitado de apoio político, com que autoridade dirá não a pedidos indecorosos de políticos?
Vai acabar virando uma espécie de "pia de água benta" onde todo mundo passa a mão.
O melhor para o governo, portanto, seria que Palocci pedisse demissão.
Quando foi ministro da Fazenda do primeiro governo Lula, ele se enrolou com a história da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo da Costa, testemunha de suas visitas a uma alegre mansão de Brasília onde se discutia negócios e se fazia amor.
Daquela vez, Palocci não pediu demissão. Foi demitido por Lula. O mesmo Lula que no ano passado o convenceu a largar a carreira bem-sucedida de consultor de empresas para coordenar a campanha presidencial de Dilma e, mais tarde, assumir a chefia Casa Civil.
Suspeito de ter enriquecido fazendo tráfico de influência, Palocci está bichado.
Isso pode ser justo ou não, mas é o que é.
Fonte: "Blog do Noblat"
Um comentário:
Acho que se a turma que cerca Dilma fôsse das boas, gente competente e não atrapalhada, o presidente Lula já o teria despachado antes que a coisa ficasse nêsse climão todo. Palocci já não tem nenhuma credibilidade mesmo, mas quem não tem cão...
Mariana
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