Por Ubiratan Iorio
Desencantado com os rumos do Brasil,não fiz nenhuma postagem durante todo este mês. Mas, para que novembro não passe em branco, vou escrever sobre os recentes episódios protagonizados pelas forças policiais, com apoio das forças armadas e aprovação praticamente unânime da população do Rio e do Brasil, em que os traficantes alojados na Vila Cruzeiro e no chamado Complexo do Alemão foram expulsos das tocas (algumas até com banheiras de hidromassagem) em que se escondiam e de onde aterrorizavam a população, não só a daquelas "comunidades", como a de todos os cidadãos cariocas.
A "turma dos direitos humanos", em virtude do apoio da população às operações policiais, meteu sua viola no saco e, para bem de todos, calou-se. De vergonha. Ou por saber ser inútil continuar a defender bandidos.
Não vou narrar os fatos, porque já são do conhecimento de todos. Vou apenas mencionar algo que julgo ser importante frisar e refrisar: a raíz de todos os males decorrentes do narcoterrorismo não está nas fronteiras por onde entram as armas, nem no lado da oferta do mercado de drogas, está no lado da demanda. Desde Carl Menger, os economistas austríacos já sabiam que o valor de um bem depende essencialmente da demanda por esse bem. Assim sendo, se ninguém consumisse drogas, o valor das mesmas seria zero. Não haveria, portanto, traficantes e nem narcoterrorismo.
Isso nos remete imediatamente à questão moral. O mundo está carecendo de valores morais sólidos, aqueles que nos eram passados de geração em geração e, mais do que carecendo, está se afastando deles a olhos vistos, pelas tentativas sistemáticas de desmoralizar - com a contribuição da mídia - a Igreja, a família e outras instituições que sempre zelaram (mesmo com os seus defeitos humanos) por esses valores.
Quem recebe boa formação moral dificilmente, mesmo morando em zona dominada por bandidos, seguirá o caminho do crime. Isto não depende de riqueza e nem de pobreza, mas de princípios sólidos que devem ser ensinados desde a mais tenra infância, em casa, na escola e na Igreja. Infelizmente, não vi até agora ninguém mencionar a importância desses elementos na recuperação das áreas que as forças de segurança tomaram: vejo falarem em "políticas públicas" (uma expressão mágica), mas não em fortalecimento da família, vejo falarem na construção de quadras esportivas (não tenho nada contra), mas não em uma educação de boa qualidade, vejo, ainda, falarem até na distribuição de preservativos em escolas públicas, mas não no ensino religioso.
Por isso, as cenas que mais me impressionaram nos recentes episódios foram a daquela mãe e a daquele pai que entregaram, levando-os pelas mãos e certamente com os seus corações partidos, os seus filhos - a quem certamente tentaram ensinar o que é certo e o que é errado, mas que foram cooptados pelos bandidos - para que os policiais os prendessem. Se os filhos não seguiram os conselhos dos pais, se preferiram o que o livre arbítrio tem de pior, agora terão que arcar com as consequencias.
Aquela mãe e aquele pai, apesar de perderem os seus filhos para o mundo do crime, são, moralmente, vencedores.
Fonte: "Mídia Sem Máscara"
A "turma dos direitos humanos", em virtude do apoio da população às operações policiais, meteu sua viola no saco e, para bem de todos, calou-se. De vergonha. Ou por saber ser inútil continuar a defender bandidos.
Não vou narrar os fatos, porque já são do conhecimento de todos. Vou apenas mencionar algo que julgo ser importante frisar e refrisar: a raíz de todos os males decorrentes do narcoterrorismo não está nas fronteiras por onde entram as armas, nem no lado da oferta do mercado de drogas, está no lado da demanda. Desde Carl Menger, os economistas austríacos já sabiam que o valor de um bem depende essencialmente da demanda por esse bem. Assim sendo, se ninguém consumisse drogas, o valor das mesmas seria zero. Não haveria, portanto, traficantes e nem narcoterrorismo.
Isso nos remete imediatamente à questão moral. O mundo está carecendo de valores morais sólidos, aqueles que nos eram passados de geração em geração e, mais do que carecendo, está se afastando deles a olhos vistos, pelas tentativas sistemáticas de desmoralizar - com a contribuição da mídia - a Igreja, a família e outras instituições que sempre zelaram (mesmo com os seus defeitos humanos) por esses valores.
Quem recebe boa formação moral dificilmente, mesmo morando em zona dominada por bandidos, seguirá o caminho do crime. Isto não depende de riqueza e nem de pobreza, mas de princípios sólidos que devem ser ensinados desde a mais tenra infância, em casa, na escola e na Igreja. Infelizmente, não vi até agora ninguém mencionar a importância desses elementos na recuperação das áreas que as forças de segurança tomaram: vejo falarem em "políticas públicas" (uma expressão mágica), mas não em fortalecimento da família, vejo falarem na construção de quadras esportivas (não tenho nada contra), mas não em uma educação de boa qualidade, vejo, ainda, falarem até na distribuição de preservativos em escolas públicas, mas não no ensino religioso.
Por isso, as cenas que mais me impressionaram nos recentes episódios foram a daquela mãe e a daquele pai que entregaram, levando-os pelas mãos e certamente com os seus corações partidos, os seus filhos - a quem certamente tentaram ensinar o que é certo e o que é errado, mas que foram cooptados pelos bandidos - para que os policiais os prendessem. Se os filhos não seguiram os conselhos dos pais, se preferiram o que o livre arbítrio tem de pior, agora terão que arcar com as consequencias.
Aquela mãe e aquele pai, apesar de perderem os seus filhos para o mundo do crime, são, moralmente, vencedores.
Fonte: "Mídia Sem Máscara"
Um comentário:
Incrível, mas esta é a pura verdade. O viés religioso e psicológico dessa gente que, embora morando num lugar dêsses, tem muita gente digna e muitos bons exemplos a oferecer, não foi sugerido nem mencionado. Êsses pais que chegaram a entregar seus filhos aos policiais, só Deus sabe o que deve passar em sua cabeçã e em seu coração, até porque, já sabemos bem o que espera por seus filhos dentro dessa "escola de bandidos", que chamam de presídio ou penitenciária. Me atrevo a dizer que muitos policiais, hoje, deveriam também receber essas mesmas orientações...
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