O fotógrafo Silvério Guedes apresenta em sua exposição individual na galeria Acbeu a série Paisagem Fragmentada. As fotografias mostram detalhes e texturas, numa composição rebuscada e sensível das formas e cores de embarcações ancoradas nas praias do Porto da Barra, do Rio Vermelho e da Ribeira.
A curadoria da mostra realizada por Dilson Midlej, mestre em Artes Visuais, destacou um conjunto de 28 imagens que segundo o curador, “... denotam a preocupação do fotógrafo na busca de uma possível perfectibilidade da paisagem...”
Silvério Guedes iniciou suas atividades artísticas em 1990, através da pintura, em Salvador, quando participou, na Galeria O Cavalete, de uma exposição coletiva que reuniu quadros em pequenos formatos. Ainda com pinturas, realizadas com tinta acrílica sobre tela, em 1995, integrou o XI Salão Regional de Artes Plásticas da Bahia, realizado na cidade de Feira de Santana e em 1996, participou da exposição coletiva no Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana.
No final dos anos 90 passou a interessar-se pela fotografia e em 2008, foi selecionado, com fotografias, para integrar a IX Bienal do Recôncavo. Em 2009, realizou sua primeira exposição individual de fotografias na Galeria Carlo Barbosa do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Mostrou o início da pesquisa que vinha realizando com embarcações ancoradas nas praias de Salvador.
O fato de ter nascido na histórica cidade de Barbacena, interior do Estado de Minas Gerais, e ter passado toda sua infância e juventude diante de uma paisagem que não contemplava o mar, fez com que o artista, ao chegar à Bahia, encontrasse um cenário completamente diferenciado daquele que conhecia. O mar da Bahia transformou-se numa paixão a primeira vista.
Mas, não foram as águas, as areias ou os rochedos que serviram de motivo para as fotos que Silvério vem executando com assiduidade nos últimos anos. Detalhes de embarcações ancoradas ou encalhadas nas praias é que conquistaram a preferência do seu olhar. As cores desgastadas e repintadas dos cascos das embarcações, fragmentos de madeiras, pedaços de cordas, panos de velas e, sobretudo, o desenho das embarcações, quase amontoadas umas sobre as outras, serviram para repensar seus conceitos de paisagem. Conceitos estudados na faculdade onde se tornou geógrafo e conceitos interiores, subjetivos e pessoais.
O artista apostou na paisagem modificada pela mão do homem e criou uma nova situação ao registrar essa paisagem. Suas fotos também põem em evidência o seu olhar sereno, interessado em composições geométricas, detalhes que podem passar despercebido ao olhar comum, mas que para os mais atentos pode parecer de uma plasticidade grandemente sedutora.
Diante da avalanche de pessoas que transformaram o ato de fotografar em coisas massificadas, correndo sempre atrás dos mesmos temas folclóricos, o caminho escolhido pelo mineiro de coração baiano é um achado bastante interessante. A maneira de traduzir a sua admiração pela nossa paisagem baiana é inusitada e muito pessoal. Não existe interesse pela paisagem fácil e sedutora e nem pela mesmice das festas já desgastadas e sem a magia de antes.
Inspirado na corrente minimalista, foi que Silvério levou adiante a série de 28 fotografias que estará mostrando a partir desta sexta-feira, 3 , na Galeria Acbeu, na Vitória.
Serviço:
Onde: Galeria Acbeu, na avenida Sete de Setembro, 1.883, Corredor da Vitória, Salvador.
Abertura: 3 de dezembro das 19 às 22 horas.
Visitação: de 4 a 18 de dezembro
Funcionamento: segunda-feira a sexta-feira das 14 às 20 horas, sábado das 16 às 20 horas.
Quanto: entrada franca
Realização: Acbeu
(Com informações de Ligia Aguiar)
A curadoria da mostra realizada por Dilson Midlej, mestre em Artes Visuais, destacou um conjunto de 28 imagens que segundo o curador, “... denotam a preocupação do fotógrafo na busca de uma possível perfectibilidade da paisagem...”
Silvério Guedes iniciou suas atividades artísticas em 1990, através da pintura, em Salvador, quando participou, na Galeria O Cavalete, de uma exposição coletiva que reuniu quadros em pequenos formatos. Ainda com pinturas, realizadas com tinta acrílica sobre tela, em 1995, integrou o XI Salão Regional de Artes Plásticas da Bahia, realizado na cidade de Feira de Santana e em 1996, participou da exposição coletiva no Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana.
No final dos anos 90 passou a interessar-se pela fotografia e em 2008, foi selecionado, com fotografias, para integrar a IX Bienal do Recôncavo. Em 2009, realizou sua primeira exposição individual de fotografias na Galeria Carlo Barbosa do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Mostrou o início da pesquisa que vinha realizando com embarcações ancoradas nas praias de Salvador.
O fato de ter nascido na histórica cidade de Barbacena, interior do Estado de Minas Gerais, e ter passado toda sua infância e juventude diante de uma paisagem que não contemplava o mar, fez com que o artista, ao chegar à Bahia, encontrasse um cenário completamente diferenciado daquele que conhecia. O mar da Bahia transformou-se numa paixão a primeira vista.
Mas, não foram as águas, as areias ou os rochedos que serviram de motivo para as fotos que Silvério vem executando com assiduidade nos últimos anos. Detalhes de embarcações ancoradas ou encalhadas nas praias é que conquistaram a preferência do seu olhar. As cores desgastadas e repintadas dos cascos das embarcações, fragmentos de madeiras, pedaços de cordas, panos de velas e, sobretudo, o desenho das embarcações, quase amontoadas umas sobre as outras, serviram para repensar seus conceitos de paisagem. Conceitos estudados na faculdade onde se tornou geógrafo e conceitos interiores, subjetivos e pessoais.
O artista apostou na paisagem modificada pela mão do homem e criou uma nova situação ao registrar essa paisagem. Suas fotos também põem em evidência o seu olhar sereno, interessado em composições geométricas, detalhes que podem passar despercebido ao olhar comum, mas que para os mais atentos pode parecer de uma plasticidade grandemente sedutora.
Diante da avalanche de pessoas que transformaram o ato de fotografar em coisas massificadas, correndo sempre atrás dos mesmos temas folclóricos, o caminho escolhido pelo mineiro de coração baiano é um achado bastante interessante. A maneira de traduzir a sua admiração pela nossa paisagem baiana é inusitada e muito pessoal. Não existe interesse pela paisagem fácil e sedutora e nem pela mesmice das festas já desgastadas e sem a magia de antes.
Inspirado na corrente minimalista, foi que Silvério levou adiante a série de 28 fotografias que estará mostrando a partir desta sexta-feira, 3 , na Galeria Acbeu, na Vitória.
Serviço:
Onde: Galeria Acbeu, na avenida Sete de Setembro, 1.883, Corredor da Vitória, Salvador.
Abertura: 3 de dezembro das 19 às 22 horas.
Visitação: de 4 a 18 de dezembro
Funcionamento: segunda-feira a sexta-feira das 14 às 20 horas, sábado das 16 às 20 horas.
Quanto: entrada franca
Realização: Acbeu
(Com informações de Ligia Aguiar)
Um comentário:
SILVÉRIO, MEU TIO QUERIDO,
FICO MUITO ORGULHOSA POR SEUS TRABALHOS!
PARABÉNS!
BEIJOS,
Giselle
Barbacena-MG
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