Jennifer Jones em "A Canção de Bernadete", visto na Sexta-Feira da Paixão de 1962, no Cine Íris
Foto: Reprodução
Com a Sexta-Feira da Paixão, a lembrança dos anos 50 e 60, com a visão anual do filme “Nascimento, Vida, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo”, ou simplesmente “Vida de Cristo”, sempre com as mesmas cópias estragadas que pareciam pertencer aos cinemas de então - Madrid, Íris, Plaza, Santanópolis e Santo Antônio.
Eram sessões praticamente contínuas, a partir das 14 horas, que atraíam muita gente às salas (tanto o Cine Íris como o Cine Santanópolis possuíam mais de 1.000 lugares). Assistir ao filme religioso fazia parte da tradição do dia santo, antes, durante ou depois de participar da procissão do Senhor Morto.
O filme era mudo, sem créditos (de elenco, direção, roteiro), com entre-títulos, mas causava comoção no público, mesmo sem mostrar a face de Cristo na crucificação.
De quando em vez um filme como "A Canção de Bernadete" (The Song of Bernadette), sobre a adolescente francesa que tem uma visão e os moradores consideram que a imagem é da Virgem Maria. Com direção de Henry King e Jennifer Jones ganhando o Oscar de Melhor Atriz em sua estréia no cinema. O filme também ganhou o prêmio nas categorias Melhor Fotografia, Trilha Sonora e Direção de Arte, em 1943. Foi visto na Sexta-Feira da Paixão de 1962, no Cine Íris. Outro filme foi "O Beijo de Judas", sem outras referências.
A tradição foi quebrada em 1972, com o Santanópolis passando a ser Cine Timbira. Na primeira semana santa, a programação de “O Passageiro da Chuva” (Le Passager de la Pluie), de Renè Clément, 1970, um filme de ação com Charles Bronson e Marlene Jobert. Desde então, quase que nunca mais um filme religioso como antigamente.
Foto: Reprodução
Com a Sexta-Feira da Paixão, a lembrança dos anos 50 e 60, com a visão anual do filme “Nascimento, Vida, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo”, ou simplesmente “Vida de Cristo”, sempre com as mesmas cópias estragadas que pareciam pertencer aos cinemas de então - Madrid, Íris, Plaza, Santanópolis e Santo Antônio.
Eram sessões praticamente contínuas, a partir das 14 horas, que atraíam muita gente às salas (tanto o Cine Íris como o Cine Santanópolis possuíam mais de 1.000 lugares). Assistir ao filme religioso fazia parte da tradição do dia santo, antes, durante ou depois de participar da procissão do Senhor Morto.
O filme era mudo, sem créditos (de elenco, direção, roteiro), com entre-títulos, mas causava comoção no público, mesmo sem mostrar a face de Cristo na crucificação.
De quando em vez um filme como "A Canção de Bernadete" (The Song of Bernadette), sobre a adolescente francesa que tem uma visão e os moradores consideram que a imagem é da Virgem Maria. Com direção de Henry King e Jennifer Jones ganhando o Oscar de Melhor Atriz em sua estréia no cinema. O filme também ganhou o prêmio nas categorias Melhor Fotografia, Trilha Sonora e Direção de Arte, em 1943. Foi visto na Sexta-Feira da Paixão de 1962, no Cine Íris. Outro filme foi "O Beijo de Judas", sem outras referências.
A tradição foi quebrada em 1972, com o Santanópolis passando a ser Cine Timbira. Na primeira semana santa, a programação de “O Passageiro da Chuva” (Le Passager de la Pluie), de Renè Clément, 1970, um filme de ação com Charles Bronson e Marlene Jobert. Desde então, quase que nunca mais um filme religioso como antigamente.
Esta matéria foi postada em 8 de abril de 2009 e antes, em 21 de março de 2008, 4 de abril de 2007. O Blog Demais agora revisa e amplia.
3 comentários:
É, as coisas estão mudando. Hoje, algumas TVs estariam mostrando também vários filmes sôbre a vida de Cristo.
Já vi s "Canção de Bernadete" faz tempo durante uma semana dessas de filmes religiosos na TV e me lembro que cheguei a chorar ao ver as tantas maldades que a igreja fez com Bernadete, prá que ela negasse o que viu e ouviu em Lourdes...foi êsse, não é?
Lembro-me bem dessa tradição, e eu sempre me emocionava com os filmes. Agora temos que nos contentar com as reprises na TV. Mesmo porque, depois de "Paixão de Cristo" de Mel Gibson, fica difícil contar a história de Jesus de outro modo que surpreenda. Tirando as cenas do martírio, que considero sádicas, exageradas ao extremo e desnecessárias (não sei o que Gibson pretendia com aquilo), o filme é lindo. Mostra Jesus tão belo e tão convincente que comove até os corações mais duros. Gosto também da versão de Franco Zefirelli, e de "A Última Tentação de Cristo", com o excelente Willem Dafoe.
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