Por Artur Renato Almeida, de São Paulo
Gostemos ou não do Barack Hussein Obama um fato tem que ser admitido: a "Obamania" se espalhou pelo mundo. Depois de conhecidos os resultados que o consagrou como o primeiro negro a ocupar a Presidência dos Estados Unidos da América, tomamos conhecimento de celebrações entusiasmadas na Europa, África, Oriente Médio, Ásia.
Nesta semana eu estou em Santiago, a capital chilena, onde fiz uma palestra num evento direcionado para profissionais da área de recursos humanos, na realidade o maior evento do Chile de gestão de pessoas, e aproveitei para visitar amigos e curtir um pouco essa agradável cidade. Em terras chilenas vi demonstrações de "Obamania", repercutidas na imprensa local. A mais impressionante ocorreu na noite de terça-feira, 4 de novembro, dia da eleição nos Estados Unidos. Houve uma apresentação em Santiago da banda norte-americana R.E.M. O vocalista da banda seguia durante o show via i-Phone os resultados da apuração da eleição e passava para o público as informações. Cada vez que Obama era declarado vencedor num Estado o público freneticamente gritava e aplaudia.
Tantas esperanças depositadas em Barack Obama, um homem que quase ninguém no mundo conhecia, até há pouco tempo. Um homem que com determinação e pragmatismo conseguiu encarnar um desejo de mudanças. Tomara que tudo corra bem e que Obama consiga contribuir para as grandes transformações que o mundo precisa. Os desafios serão enormes.
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