Após votar a favor da "Nova CPMF" petista justifica que é preciso criar impostos
Não está sendo nada fácil para o deputado federal Sérgio Carneiro (PT) explicar os motivos que o levaram a votar a favor da "Nova CPMF", agora rebatizada pelo presidente Lula de Contribuição Social para Saúde (CSS).
Na falta de argumentos convincentes para justificar porque ajudou o governo a (tentar) ampliar a escorcha no bolso do trabalhador brasileiro, o pré-candidato do PT à Prefeitura de Feira de Santana se volta contra o prefeito José Ronaldo, acusando-o, equivocadamente, de ter aumentado impostos no início da sua gestão.
Ao que parece, Sérgio Carneiro prefere passar uma esponja no período em que foi o líder do governo do seu irmão, o prefeito João Henrique Carneiro, na Câmara de Salvador.
Como é do conhecimento da população de Salvador, a administração João Henrique tem se notabilizado por promover aumentos de impostos nunca vistos na capital baiana, inclusive utilizando-se da municipalização do trânsito, através da Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET) para aplicar multas a torto e a direito e, com isso, tentar aumentar a receita municipal.
O curioso é que enquanto o prefeito João Henrique, que tem como aliados o governador Jaques Wagner, o presidente Lula e o ministro Geddel Vieira Lima, não consegue concluir as obras do metrô da capital, já apelidado de "calça curta" por ter o seu trajeto original encolhido pelos contumazes contingenciamentos de verbas do Governo ederal, o prefeito José Ronaldo de Carvalho, sem nenhum destes apoios e com recursos próprios, está erguendo cinco viadutos em Feira de Santana e goza de alta aceitação popular pelo conjunto da sua administração.
Mais, ainda assim, Sérgio Carneiro bate o pé e defende, ardentemente, a criação de novos impostos. Felizmente, porém, a matéira terá que ser votada no Senado, onde a CPMF foi fragorosamente derrubada pelos senadores.
(Com informações do jornalista Jorge Magalhães, da Assessoria de Comunicação de Tarcízio Pimenta)
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