Por Tiago Martins
O líder do Governo na Câmara Municipal de Salvador, vereador Sandoval Guimarães (PMDB), utilizou o termo “traidores” para se dirigir aos ex-aliados de João Henrique durante seu discurso da tribuna da Câmara na última quarta-feira, ao tempo em que adjetivava o prefeito como o “companheiro leal”. Mas, o que seria lealdade e fidelidade para o líder do Governo Municipal? Será que o edil utilizou correta e devidamente os adjetivos empregados? Ao que sabemos, e o tempo é nossa testemunha, o PMDB de Sandoval e João Henrique foi quem mais acolheu os infiéis e traidores (vereadores, prefeitos, deputados estaduais e deputados federais) no Estado da Bahia, inclusive cooptou e acolheu o prefeito João Henrique, eleito pelo PDT e depois de sua infidelidade partidária, foi para o PMDB, traição essa realizada com o aval e companhia da primeira dama deputada Maria Luiza Barradas.
Aí que fica a dúvida: Como um prefeito infiel pode ser um companheiro leal?
Um prefeito que não cumpre os compromissos assumidos e se afasta da sua base aliada com o único objetivo de tentar se reeleger, nunca poderia ser cognominado de “companheiro leal”, pois o foi alcaide quem esqueceu dos companheiros que juntos ajudaram a elegê-lo prefeito de Salvador, tornando-se assim aquele governante desleal para com sua base aliada logo a partir do segundo ano do seu mandato.
Então, tenho certeza que o PPS, assim como todos os ex-aliados do Palácio Thomé de Souza, não são traidores do prefeito e sim os traídos, que se fatigaram com a situação de descrédito do gestor municipal em deixar de cumprir com suas obrigações para com Salvador. Sendo assim, depois de ter sinalizado várias vezes que ele não estava contemplando os deveres assumidos com a cidade e nosso povo, os aliados (PPS, PSDB, PC do B, PV, PT e PSB) foram se descompromissando e saindo um a um de sua base de apoio, já que se viram compelidos a não mais estarem ao seu lado, diante das esdrúxulas atitudes tomadas pelo chefe do Executivo de Salvador, atitudes essas que em nada serviam para justificar o combalido 'projeto governamental de participação popular'.
Atualmente, a base do governo municipal se reduz ao PMDB (partido do prefeito), PSC (partido que indicou o 1º suplente do pai do prefeito no senado), PDT (ex-partido do prefeito, que estranhamente e à troca de cargos retornou à base) e o PP (aderiu recentemente). Será que os seis partidos (PPS, PSDB, PC do B, PV, PT e PSB) traíram o prefeito ou João Henrique que, por não saber governar e permitir todos os desmandos e abandono de Salvador, traiu não apenas seus aliados, mas também o povo de Salvador?
Salvador precisa de um governante e não de um “micro-zelador” que apenas vive a trocar lâmpadas, tapar buracos e pintar “rodapés”. Uma Prefeitura que possui tanta ingerência não poderia cultivar aliados e nem cuidados com seu povo. Pelo visto, essa atual gestão será lembrada na história política municipal como o governo dos “4 is”: ingerência, irresponsabilidade, infidelidade e incompetência.
Tiago Martins é vice-Presidente do PPS/Salvador e secretário-geral da JPS/Bahia
O líder do Governo na Câmara Municipal de Salvador, vereador Sandoval Guimarães (PMDB), utilizou o termo “traidores” para se dirigir aos ex-aliados de João Henrique durante seu discurso da tribuna da Câmara na última quarta-feira, ao tempo em que adjetivava o prefeito como o “companheiro leal”. Mas, o que seria lealdade e fidelidade para o líder do Governo Municipal? Será que o edil utilizou correta e devidamente os adjetivos empregados? Ao que sabemos, e o tempo é nossa testemunha, o PMDB de Sandoval e João Henrique foi quem mais acolheu os infiéis e traidores (vereadores, prefeitos, deputados estaduais e deputados federais) no Estado da Bahia, inclusive cooptou e acolheu o prefeito João Henrique, eleito pelo PDT e depois de sua infidelidade partidária, foi para o PMDB, traição essa realizada com o aval e companhia da primeira dama deputada Maria Luiza Barradas.
Aí que fica a dúvida: Como um prefeito infiel pode ser um companheiro leal?
Um prefeito que não cumpre os compromissos assumidos e se afasta da sua base aliada com o único objetivo de tentar se reeleger, nunca poderia ser cognominado de “companheiro leal”, pois o foi alcaide quem esqueceu dos companheiros que juntos ajudaram a elegê-lo prefeito de Salvador, tornando-se assim aquele governante desleal para com sua base aliada logo a partir do segundo ano do seu mandato.
Então, tenho certeza que o PPS, assim como todos os ex-aliados do Palácio Thomé de Souza, não são traidores do prefeito e sim os traídos, que se fatigaram com a situação de descrédito do gestor municipal em deixar de cumprir com suas obrigações para com Salvador. Sendo assim, depois de ter sinalizado várias vezes que ele não estava contemplando os deveres assumidos com a cidade e nosso povo, os aliados (PPS, PSDB, PC do B, PV, PT e PSB) foram se descompromissando e saindo um a um de sua base de apoio, já que se viram compelidos a não mais estarem ao seu lado, diante das esdrúxulas atitudes tomadas pelo chefe do Executivo de Salvador, atitudes essas que em nada serviam para justificar o combalido 'projeto governamental de participação popular'.
Atualmente, a base do governo municipal se reduz ao PMDB (partido do prefeito), PSC (partido que indicou o 1º suplente do pai do prefeito no senado), PDT (ex-partido do prefeito, que estranhamente e à troca de cargos retornou à base) e o PP (aderiu recentemente). Será que os seis partidos (PPS, PSDB, PC do B, PV, PT e PSB) traíram o prefeito ou João Henrique que, por não saber governar e permitir todos os desmandos e abandono de Salvador, traiu não apenas seus aliados, mas também o povo de Salvador?
Salvador precisa de um governante e não de um “micro-zelador” que apenas vive a trocar lâmpadas, tapar buracos e pintar “rodapés”. Uma Prefeitura que possui tanta ingerência não poderia cultivar aliados e nem cuidados com seu povo. Pelo visto, essa atual gestão será lembrada na história política municipal como o governo dos “4 is”: ingerência, irresponsabilidade, infidelidade e incompetência.
Tiago Martins é vice-Presidente do PPS/Salvador e secretário-geral da JPS/Bahia
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