Para o Planalto houve premeditação e orquestração nas vaias direcionadas ao presidente Lula na abertura do Pan, no Maracanã, sexta-feira, 13.
A pergunta que não quer calar é: como reger um coro de 90 mil pessoas protestando em uníssono?
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Um comentário:
Leia a íntegra do programa Café com o Presidente e seu discurso vazio e demagogo:
Agência Brasil
Brasília - Apresentador: Olá, você em todo o Brasil. Eu sou Luiz Fara Monteiro e começa agora o programa de rádio do presidente Lula. Tudo bem, presidente?
Presidente: Tudo bem, Luiz.
Apresentador: O senhor esteve na abertura dos Jogos Pan- Americanos Rio 2007 na sexta-feira (13). Qual é a sua avaliação, presidente? Valeu todo esse investimento? O que o senhor achou?
Presidente: A festa foi uma coisa extraordinária. Antes da festa, eu tive a oportunidade de visitar a Vila Olímpica e conversar com atletas de vários países do mundo que estavam lá. Era unânime dizer que ninguém nunca tinha visto nada com a qualidade que o Brasil estava oferecendo na Vila Olímpica. Os atletas dizendo sobre as quadras que eles iriam participar. Todos elogiando e dizendo que nunca tiveram um Pan -Americano assim. Mais importante ainda é que o presidente da Odepa [Organização Desportiva Pan-Americana], Mario Vásquez, sentado ao meu lado, ele dizia que o show que ele estava vendo era um show de Olimpíada. Eu, particularmente, estou convencido de que o que conta para o Brasil é exatamente a qualidade das coisas que nós estamos oferecendo para os 41 países, junto com o Brasil, que participam desse evento. O que nós precisamos torcer é para que as pessoas saiam daqui com uma imagem altamente positiva da capacidade de organização que o Brasil tem para fazer eventos internacionais dessa magnitude. Aí sim, nós poderemos começar a pensar concretamente na Copa do Mundo 2014 e pensar na organização de uma Olimpíada, quem sabe, em 2016.
Apresentador: E os centros esportivos, presidente? Qual vai ser a destinação deles?
Presidente: Eu acredito que é preciso que todos nós brasileiros tenhamos consciência de que o Rio de Janeiro merecia um evento dessa magnitude. Merecia os investimentos que o governo federal colocou lá, R$ 2 bilhões. Colocamos por que nós temos consciência de que o Rio de Janeiro é um estado importante para o Brasil, que é importante a gente mostrar uma qualidade extraordinária dos serviços que nós estamos oferecendo, sobretudo para o local dos eventos em que os atletas vão participar, para a questão da segurança pública. Ou seja, nós precisávamos fazer isso por que o Rio de Janeiro precisava disso como ninguém
Apresentador: O estado do Rio vive um bom momento de parceria com o governo federal. Essa parceria continua? Como está a relação com os estados, presidente?
Presidente: Sempre que há disposição dos governantes, seja ele municipal, estadual ou federal, de fazerem parcerias, a coisa flui com muito mais facilidade, ou seja, quando há disputa política a coisa fica mais encrencada, porque as pessoas ficam disputando de quem é o espaço político no estado, no município. Quando tudo isso pode ser considerado bobagem se a gente medir o benefício que ganha o povo do estado quando tem uma parceria com o governo federal. Muita coisa vai acontecer ainda para o povo do Rio de Janeiro. Eu estou convencido de que quanto mais os governantes se entenderem, mais o povo brasileiro ganhará.
Apresentador: Você está acompanhando o Café com o Presidente. Hoje falamos sobre os Jogos Pan-Americanos Rio 2007.
Presidente: Luiz, eu acho que tem uma pergunta que é preciso ser feita. O que aconteceu no Maracanã com a vaia ao presidente da República? Eu sei que muita gente fica incomodada. Para mim, Luiz, na minha vida política, a vaia e o aplauso são dois momentos de reação do ser humano. A única coisa que eu, particularmente, fico triste é que eu fui preparado para uma festa. É como se eu fosse convidado para o aniversário de um amigo meu, chegasse lá e encontrasse um grupo de pessoas que não queria a minha presença lá. Eu tenho certeza de que não é esse o pensamento do Rio de Janeiro. Depois que terminou o evento, várias pessoas vieram dizer que tinha sido organizado, que gente tinha recebido o convite. A mim, não me interessa o que aconteceu, já aconteceu. O importante é que foi uma abertura extraordinária dos Jogos Pan-Americanos. Eu tenho consciência do que representa o Rio para o Brasil. Eu tenho consciência de que o povo do Rio de Janeiro tem sua auto-estima nesse momento muito melhor do que tinha três, quatro anos atrás. Nós vamos trabalhar, nós temos muitos projetos para trabalhar no Rio de Janeiro e vamos trabalhar no Rio de Janeiro. Isso não muda um milímetro do meu comportamento com o Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro a gente poderia dizer continua lindo e merece que o governo federal faça o que for possível para o Rio de Janeiro.
Apresentador: Presidente, e o esforço dos atletas brasileiros? O Brasil já tem, inclusive, medalha de ouro com o Diogo Silva, no Taekwondo. Como é que o senhor vê o esforço dos nossos atletas? O senhor tem torcido, acompanhado as provas?
Presidente: Veja, eu fico muito orgulhoso quando vejo um menino como esse Diogo Silva que sai de uma vida muito sofrida e ganha uma medalha de ouro no Taekwondo, eu acho importante. Agora, eu acho importante também a gente levar em conta que a vida do profissional, do atleta, não é apenas a conquista da medalha de ouro, é a participação dele no evento. Nós tivemos outros atletas que já participaram e não ganharam medalha e nem por isso eles são menores do que os que ganharam medalha. De qualquer forma, é a maior delegação de atletas do Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Eu senti na cara das pessoas a alegria, a disposição. Todo mundo querendo ganhar, todo mundo querendo participar, todo mundo querendo fazer de si o melhor, até porque, muitas das marcas que vão ser medidas no Pan serão o passaporte dos atletas para ir à Olimpíada de Pequim.
Apresentador: Obrigado, presidente. Até semana que vem.
Presidente: Obrigado a você, Luiz. Até a próxima semana.
Apresentador: Acesse o nosso conteúdo também em www.radiobras.gov.br. Um abraço para você e até segunda-feira que vem.
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