Audiência na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 5, solicitada pelas Comissões de Infraestrutura e Defesa do Consumidor,
recebeu representantes da ViaBahia para discutir o andamento das obras nas
BRs-324 e 116. O deputado estadual Carlos Geilson (Foto: Divulgação), do PTN, estava presente no
evento.
O parlamentar questionou o diretor superintendente da
ViaBahia, José Carlos Navas, sobre a duplicação do Anel de Contorno de Feira de
Santana. Para Geilson, essa deveria ser umas das prioridades da concessionária.
O deputado ainda lembrou a construção da terceira via da BR-324, bastante
anunciada pela concessionária, mas que parece ter caído no esquecimento.
De acordo com Navas, as obras do Anel de Contorno foram
interrompidas devido a existência de adutoras e postes na via de ocupação, que
devem ser remanejados pela Embasa e Coelba. Sobre a terceira pista, Navas disse
que para duplicar o trecho de Salvador a Águas Claras, nos dois sentidos, é
preciso que o volume de veículos chegue a 105 mil por dia e de Águas Claras a
Feira de Santana chegue a 70 mil. "Atualmente se utiliza de 50 a 60% dessa
capacidade", afirma.
Segundo o diretor superintendente da ViaBahia, esse
volume só deve ser alcançado em 2018. Ele ainda disse que os engarrafamentos na
BR geralmente se concentram na entrada e saída de Salvador, o que afirma ser
consequência das intersecções mal dimensionadas entre a BR e alguns bairros.
"Temos que reconhecer que a estrada melhorou, mesmo
que a passos de tartaruga. No entanto, o andamento das obras não é
satisfatório. O governo deve dividir as responsabilidades com a ViaBahia, pois
assinou um contrato de compadrio", afirmou o deputado.
Atendimento
Geilson
também lembrou da ausência de médicos nas ambulâncias nos trechos privatizados
e das obras para facilitar a conversão que dá acesso a cidade de Antônio
Cardoso. "Na BR-116 temos vários pontos com características parecidas com a de
Antônio Cardoso. A solução definitiva é o projeto de duplicação, o que nós
podemos acelerar é a construção de uma 'meia-lua', que é uma medida paliativa",
afirma Navas.
Navas explicou sobre a ausência de médicos na BR-324.
De acordo com ele, a empresa não é obrigada a disponibilizar médicos nas
ambulâncias, mas paramédicos treinados, já que o atendimento é pré-hospitalar.
Ele ainda disse que tinha um médico na BR-324 que trabalhava com tempo ocioso e
que foi transferido para a 116, visto a maior quantidade de acidentes e
distância de Salvador.
De acordo com o contrato, a Via Bahia deve prestar
atendimento médico 24 horas, com equipes móveis de atendimento e ambulância de
resgate, mais dois técnicos de emergências médicas especializados em resgate e
salvamento, ou ambulância de suporte avançado com motorista com formação em
primeiros socorros. Ainda disponibilizar de um técnico de enfermagem e um
médico, ambos especializados em atendimento em emergência.
(Com informações de Núbia
Passos, da Assessoria de Comunicação do Deputado
Carlos Geilson)
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