É notória a necessidade de profissionais para a engenharia em todas as atividades, como de petróleo, de transportes (rodoviária, ferroviária e naval) bem como de edificações.
Anos de recessão levaram à migração dos engenheiros para outras opções.
Agora, com a volta ao desenvolvimento, seria lógico um retorno maior à atividade desses engenheiros experientes e detentores de um conhecimento tecnológico, de um saber que não pode ser adquirido de um dia para uma noite. Isso, parece que não vem acontecendo de uma forma coerente e competente.
Nesta época de retorno ao crescimento,o Brasil não pode continuar perdendo para uma aposentadoria, diga-se \"compulsória a partir dos cinquenta e poucos anos\", muitos profissionais que não conseguiram aplicar uma parcela importante do seu conhecimento.
Experiência e conhecimento são patrimônios e valem muito. Para ilustrar, seguem três rápidos exemplos objetivos de tecnologias e práticas construtivas dominadas por profissionais de mais tempo de estrada:
1. Enfrentar, na Bahia, o super expansivo solo massapê, quase inviável sem um profundo conhecer.
2. Saber projetar e dosar, em São Paulo, camada de base de pavimentos em misturas com solos lateríticos com menores custos que os das britas graduadas.
3. Terraplenar com categoria e economia nas mineiras Alterosas, fazendo cortes seguros e aterros estáveis, sabendo onde e quando utilizar taludes de inclinações mais rigorosas.
Exemplos que valem dinheiro e economia para o contribuinte. É saber fazer mais por menos. É fazer o recurso público render. É a tecnologia junto à capacidade gerando prosperidade.
Posto isso, vale uma reflexão entre as grandes empresas da construção, os órgãos públicos contratantes e os profissionais e selecionadores dos recursos humanos. Algo precisa ser pensado e implementado. É preciso ação, não pode ficar na locução.
Engenheiros experientes, estamos prontos, no aguardo e ao dispor para a atuação como gestores, consultores, profissionais liberais e/ou no quadro fixo funcional, a depender dos níveis e necessidades dos serviços. Assim, esperamos colaborar, avançar e inovar na construção do progresso para um Brasil , sempre, melhor.
Paulo Cesar Bastos nasceu em Feira de Santana. É engenheiro civil pela Escola Politécnica da Ufba, 1973. Profissional com mais de 40 anos de atuação em diversas áreas da engenharia civil.
Faça um contato com o autor: paulocbastos@bol.com.br
2 comentários:
Paulo Cesar, gostei do seu artigo. Li e arquivei no meu PC. Sou de Ruy Barbosa e pelo seu ano de formatura você deve ter sido meu aluno na Politécnica, na disciplina Química Tecnológica. Abraços
Prezado Prof. Eng. Adary Oliveira. Grato pela gentileza e as considerações do eminente e experiente profissional. Abraços. Paulo Cesar Bastos
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