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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Comércio exterior baiano perde força no primeiro semestre de 2023

Exportações apresentaram queda de 26,8% e importações recuaram 18,6%, aponta relatório da Fieb


O comércio exterior baiano perdeu força no primeiro semestre de 2023. As exportações apresentaram queda de 26,8% e as importações recuaram 18,6% em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com o Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (Raceb), elaborado pela Gerência de Estudos Técnicos da Fieb.
"A Bahia foi afetada pela queda dos preços internacionais, refletindo em uma menor demanda por produtos da pauta de exportação baiana", pontua o especialista em Desenvolvimento Industrial da Fieb, Carlos Danilo Peres (Foto: Gilberto Júnior).
Nos seis primeiros meses deste ano, as exportações baianas totalizaram US$ 5,0 bilhões. Os principais produtos exportados neste período foram: óleo combustível (fuel oil) (19,9%), soja (18,2%), celulose em pasta (8,7%), bagaços de soja (5,8%) e bulhão dourado (5,7%). Juntos, esses cinco produtos foram responsáveis por 55,9% das vendas externas da Bahia.
Já as importações fecharam o semestre em US$ 4,7 bilhões. Os principais produtos importados no período de janeiro a junho deste ano foram: óleos brutos de petróleo, nafta petroquímica, cloretos de potássio, cacau, trigos, sulfetos de minérios de cobre, diidrogeno-ortofosfato de amônio, querosenes, GNL e óleo diesel. Juntos, esses produtos corresponderam por 64,2% das compras externas baianas.

Parceiros comerciais

O relatório aponta que no primeiro semestre deste ano a China segue como principal país de destino dos produtos baianos, respondendo por 23,6% das exportações do estado, seguida por Singapura (10,8%), EUA (9,2%), Canadá (7,2%) e Alemanha (5,9%).

Já os principais países fornecedores da Bahia foram: Estados Unidos (20,5%), Angola (12,8%), Espanha (10,1%), China (10,0%) e Gabão (5,2%).

(Com informações da Gerência de Comunicação Integrada do Sistema Fieb)

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