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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Lembrando Maria Augusta São Paulo

Se estivesse viva faria 81 anos nesta sexta-feira








Maria Augusta em sete momentos. Na foto 3, na praia; foto 4, ouvindo Olney (em pé) com Humberto Carneiro; foto 5, do álbum de família, com Olney e os três filhos Ilya, Irving e Olney Jr; na foto 6, Olney com Pilar; e na foto 7, com Maria Safira Santana em baile micaretesco

"Amanhã, 25, aniversário de Maria Augusta! Bom aniversário!". Com esta mensagem para Dimas Oliveira no Whats App, o primogênito Olney Filho recordou a data de sua mãe.

"Feliz Aniversário / Feliz Aniversario Mama!!! Hoje e todos os dias celebro sua vida. Saudades das nossas conversas e das suas respostas às minhas perguntas malucas! Saudades Mae!!!" A mensagem, em inglês, está no Facebook de Maria Pilar São Paulo, filha caçula de Maria Augusta, mulher de Olney São Paulo, que se estivesse viva faria 81 anos nesta sexta-feira, 25.

Ela faleceu em 29 de fevereiro de 2008, há quase 14 anos, em San Diego, na Califórnia, aos 67 anos. Maria Augusta exilou-se nos Estados Unidos. Sofreu um infarto fulminante em casa, sobre as malas que finalizava de arrumar nas vésperas de uma viagem de férias ao Brasil. A morte dela se deu mais de dois anos após a morte do filho Irving (26.10.1964-10.08.2006).

Maria Augusta Matos Santana nasceu em Antas, Bahia, em 1941. Mudou-se para Feira de Santana em 1955, aos 14 anos, com os pais Safira e Pedro Augusto Santana. Foi interna dos colégios Nossa Senhora das Mercês e Santa Bernadete, em Salvador. Cursou o Ginásio no Santanópolis onde conheceu Olney, que era professor. Participavam juntos de um grupo de literatura. O que era amizade no início virou namoro.

O começo do namoro se deu depois do incidente ocorrido numa tarde na redação do jornal "Folha do Norte", em 1958, quando Olney foi baleado nas costas pelo amigo Luiz Navarro, que dizia ter sido acidental, com quem disputava o amor de uma musa inspiradora, a adolescente Maria Augusta. A bala perfurou o pulmão esquerdo dele e por pouco não atingiu o coração. Ele foi operado e ela, que estudava enfermagem, cuidou da recuperação de Olney.

Na véspera do Natal de 1961, o casamento de Maria Augusta com Olney, cerimônia que agitou o meio social feirense. Em fevereiro de 1967, a mudança de Feira de Santana para o Rio de Janeiro.

Como atriz, Maria Augusta foi dirigida por Olney em "Rosa Vermelha", mas o filme  foi velado. Fez parte do elenco de "Grito da Terra". Ela aparece na sequência so trabalho na casa de farinha, num batuque de samba-se-roda e no velório de Jorge, um dos personagens. Depois participou como produtora executiva - a Pilar Filmes foi criada pelo casal - de todos os filmes de Olney, além de filmes de outros cineastas, a exemplo de "O Mágico e o Delegado", de Fernando Coni Campos, em 1983; animação "Boi Aruá", de Francisco Liberato, também em 1983; "Diamante Bruto", de Orlando Senna, em 1978; e "Terra Para Rose", de Tetê Moraes, em 1987.

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