Levantamento
do Instituto Paraná Pesquisas, um dos mais acreditados do País, indica que
68,8% dos eleitores não votariam "de jeito nenhum" em Lula para presidente, nas
eleições de 2018, contra 16,2% que "sim, com certeza" o escolheriam novamente.
A pesquisa, fechada nesta quarta-feira (2 de março), é anterior à condução
coercitiva de Lula e à revelação da devastadora delação premiada de Delcídio do
Amaral.
Lava
Jato aprovada
A pesquisa
apurou que 66,3% consideram as investigações da Lava Jato positivas, contra
24,8%. São indiferentes para 7,3% do total.
Nada vai
mudar
A maioria
aprova a Lava Jato, mas para 53,6% a corrupção no Brasil continuará como está.
Já 36,8% têm esperanças na sua diminuição.
Protesto
do dia 13
O Paraná
Pesquisas também verificou que apenas 50,2% sabem das manifestações do dia 13,
pelo impeachment de Dilma.
Margem
de erro
Foram
entrevistados 2.022 eleitores em 160 municípios de 24 estados, entre 28 de fevereiro
e 2 de março. A margem de erro é de 2%.
Oficialmente
investigado
A 24ª fase
da Lava Jato ao menos sepulta as surradas referências a Lula como "apenas
informante" ou "testemunha". Agora ele é oficialmente investigado por corrupção
e lavagem de dinheiro.
Explica
aí, Lula
O
ex-presidente Lula deveria ter aproveitado seu pronunciamento desta
sexta-feira, após deixar a polícia, para responder às graves acusações que
pesam contra ele, em vez de contar lorotas e fazer bravatas.
Carro de
barão
Chamou
atenção o luxuoso carro que levou Lula do Aeroporto de Congonhas ao diretório
do PT-SP, após ser levado sob vara para depor à Polícia Federal: uma BMW X5.
Zero km ela custa quase R$ 500 mil.
Oposição
sonolenta
Enquanto o
Brasil pega fogo com as denúncias contra Lula, o senador Aécio Neves (PSDB-MG)
se limitava a reuniões às quais não conseguiu atribuir importância e a
declarações tímidas, burocráticas.
Sob vara
é legal
Ninguém se
queixou de conduções coercitivas nas 23 fases anteriores da Operação Lava Jato.
Quando esse instrumento previsto no Código de Processo Penal foi usado no caso
do Lula, os petistas reclamaram.
Ah, bom
Quem
discursou no aeroporto de Congonhas em defesa do investigado da Lava Jato foi o
ex-ministro do Esporte e deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), aquele que pagava
até tapioca com cartão corporativo.
Pote de
mágoa
Com a
delação premiada, Delcídio Amaral perdeu o advogado Luís Henrique Machado na
defesa no Supremo Tribunal Federal. É autor da peça de defesa que soltou o
petista, mas não concorda com delação.
Nunca
antes
…na
história deste País, um ex-presidente foi conduzido sob vara, à força, para
depor sobre acusação de corrupção e lavagem de dinheiro.
Fonte: Cláudio
Humberto
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