A nova
sensação, na Lava Jato, é a disposição do empresário Marcelo Odebrecht,
ex-presidente da empreiteira, de prestar depoimento sob delação premiada. Ele
já está sendo ouvido e "começou a cantar mais que canário", segundo fonte com
acesso à força-tarefa. É muito temida no PT e no Palácio do Planalto a delação
de Marcelo, maior parceiro dos governo do PT – que o beneficiaram com negócios
bilionários.
Língua temida
A delação
de Marcelo Odebrecht é tão temida que Dilma queria tirá-lo da cadeia o quanto
antes, conforme o senador Delcídio do Amaral.
Negociação
Delcídio
conta haver participado de negociação, a pedido de Dilma, para nomear um
ministro do STJ comprometido em soltar Marcelo.
Nem pensar
A
Odebrecht pediu ajuda a velho "cacique" goiano, padrinho de ministra do STJ,
para soltar Marcelo. Mas ela reagiu com um contundente "não".
Um parto
Marcelo
Odebrecht sucumbiu à delação após frustradas todas as esperanças de ser solto.
No dia 19 ele completa 9 meses preso.
Delcídio: Reuniões com Dilma revelam
intimidade
Ao
contrário do que alardeia o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, não
faltaram oportunidades a Delcídio do Amaral (PT-MS) para conversar
reservadamente com a presidente Dilma. De abril, quando virou líder do governo,
até sua prisão em novembro, foram mais de 30 encontros entre o senador e a
presidente, entre encontros de coordenação política, jantares e reunião de
líderes do Congresso.
Líder sem credibilidade?
Apesar do
cargo de líder do governo e a proximidade de Delcídio a Dilma, Cardozo o acusou
de usar "mentiras" e não ter credibilidade.
Íntimos
Delcídio
também mantinha reuniões semanais com o ex-presidente Lula, como a que teria
dia 26 de novembro, mas foi preso na véspera.
Ao pé do ouvido
Antes
mesmo de liderar a base do governo Dilma no Senado, Delcídio teve um encontro
reservado com a presidente em março de 2013.
Demorou, mas chegou
Desde a
primeira fase, "a Lava Jato vai chegar no Lula?" era a pergunta mais frequente
nas rodas de conversa sobre a gatunagem na Petrobras. Somente ontem, dois anos
e 23 fases depois, ela chegou.
Conta outra...
Entre as
lorotas que Lula contou, no discurso de sexta-feira (4), estava a de que se
encontrava "de férias" quando teve de depor no Ministério Público Federal, em
Brasília. Faltou esclarecer: férias de quê?
Organização criminosa
"Estamos sendo governados por uma organização
criminosa", afirma o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), sobre a
24ª fase da Lava Jato, que investiga falcatruas atribuídas ao ex-presidente
Lula.
Defesa ruim
A
situação do governo e do PT é tão ruim que não há mais plano de defesa. A única
estratégia dos governistas é tentar desqualificar denúncias e denunciantes,
para não ter de responder às acusações.
Pergunta do contribuinte
Quem
pagou as passagens aéreas e hospedagem dos deputados e senadores do PT e do
PCdoB que viajaram a São Paulo bajular Lula?
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