A presidente Dilma já passa a impressão aos mais
próximos e até a funcionário do Planalto de que "entregou os pontos". Já não
consegue esconder o desânimo com a própria incapacidade de superar a crise e de
manter-se no cargo. Os primeiros sinais de prostração foram vistos terça, ao
ser informada das derrotas no Congresso, que não conseguiu votar seus vetos, e
no TSE, que decidiu investigar sua campanha.
Nem sombra
Mulher voluntariosa, que costuma tratar
subordinados como se fossem dementes, e aos gritos, Dilma agora se mostra
triste e cabisbaixa.
Só más notícias
Na quarta, 7, antes do julgamento de suas contas
TCU, a presidente ficou abatida com a nova frustração no Congresso e a derrota
no STF.
O que falo aqui?
Mais cedo, na quarta, ela mal conseguia dar atenção
no vistoso evento sobre as Olimpíadas. Sequer trocou palavra com o vice, Michel
Temer.
Esmorecimento
O desânimo chegou ao auge na condenação no TCU. Ela
se isolou em seu gabinete. Depois, auxiliares perceberam em Dilma sinais de
choro.
Planalto lastimou não ter usado PF contra TCU
Nas avaliações internas sobre a tentativa de "melar" o julgamento das contas de Dilma no Tribunal de Contas da União, o
staff presidencial não lamentou a operação desastrada, mas, sim, o fato de não
usar - semanas antes - suspeitas e investigações da Policia Federal contra
ministros, como o próprio presidente do TCU, Aroldo Cedraz, ou o corregedor,
Raimundo Carreiro, para "desmoralizar" de vez o tribunal.
Faltou 'discrição'
O Planalto reconhece que, em vez de barulho,
deveria ter sido discreto ao pedir ao Supremo Tribunal Federal a suspensão do
julgamento.
Engolindo corda
O "trio parada dura" mentiu para agradar Dilma, afirmando
que ela seria condenada "por causa do clima". Ela quis acreditar nessa lorota.
Sem perigo de dar certo
Luiz Adams, José Eduardo Cardozo e Nelson Barbosa
ficaram quietos e avalizaram, mesmo discordando, a única tática que não daria
certo.
Babalaô sumiu
Quando tudo deu errado e a conta chegou, cadê Lula,
o babalaô? Escafedeu-se, sumiu. Ele esteve em toda "engenharia" da reforma
ministerial. Tirou e botou quem quis. Mas a "reforma" foi um desastre.
Fonte: Cláudio Humberto
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