Sobre a liquidação do Clube de Campo Cajueiro

Sobre a liquidação do Clube de Campo Cajueiro, o liquidante José Monteiro Filho informa, através publicação no jornal "Folha do Norte", edição desta sexta-feira, 6, que a primeira área, de 13.601,70 metros quadrados, foi comprada pela Moura Empreendimentos e Gestão Corporativa (Imperial Honda), pelo valor de 3.949.219,00, em 26 de abril de 2010.

Esse valor foi dedicado ao passivo do clube, com pagamento de indenizações trabalhistas, IPTU, Previdência Social, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, Receita Federal, honorários advocatícios, fornecedores, Coelba e outros.

Ficou sob a responsabilidade da compradora o valor de R$ 2.232.630,01, valor histórico da época do contrato, para pagamentos mensais referentes ao Refis - pagamento que se encontra em dias e deverá terminar em outubro de 2014.

Monteiro também informa que escritura definitiva de compra e venda está sendo elaborada em caráter pró-solvendo em função do saldo devedor com o Refis da Lei nº 11.941/09, em nome de Clube, mas pago, mês a mês, pela Moura Empreendimentos.

A segunda área, de 37.420,39 metros quadrados, foi comprada pela União de Ensino de Feira de Santana, no valor de R$ 6,3 milhões. O comprador pagou R$ 300 mil de corretagem, adiantou para pagamentos diversos R$ 620.903,93, faltando receber R$ 1,5 milhão, com vencimento em 5 de fevereiro de 2014.

Conforme determinação da Assembleia Geral Extraordinária que decidiu pela liquidação do Clube, 5% - R$ 193.9543,81 - do valor de R$ 3.879.096,07 ficam aplicados em conta remunerada, visando fazer face a eventuais despesas. Depois do prazo regulamentar, o valor será rateado entre os sócios habilitados. 

Dessa maneira, restou para ser rateado com 642 sócios o valor de R$ 3.685.141,26. Na terça-feira, 3, o Blog Demais postou sobre o rateio desse valor - Blog Demais: Cajueiro rateia e paga cota a associados.

No dia 31 de maio deste ano, foi publicado no jornal “Folha do Estado, o endereço do site do Clube - www.clubedecampocajueiro.com.br -, contendo vários documentos sobre as negociações do liquidante, solicitando o cadastramento de sócios, "sem o que não será possível fazer o pagamento devido", como explica José Monteiro Filho.