Por Reinaldo
Azevedo
Vamos lá, no
capítulo das coisas que me dão preguiça. Lula fez o tal discurso no 5º Fórum
Ministerial de Desenvolvimento, ao qual compareceram representantes de ao menos
30 países, da América Latina e da África. Leiam o que informa Ricardo Brito, no
Estadão Online. Volto
depois.
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou nesta quarta-feira, 30, mais uma vez falar com a imprensa e entrar na polêmica que se envolveu desde o último final de semana com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, sobre o julgamento do processo do mensalão. Ao participar do 5º Fórum Ministerial de Desenvolvimento, em Brasília, Lula fez apenas uma referência aos que não gostam dele. "Vou falar em pé senão podem dizer que estou doente, para evitar esses dissabores. Você sabe que eu tenho muita gente que gosta (de mim) e alguns que não gostam. Então, eu tenho que tomar cuidado contra esses daí que são minoria e estão aí no pedaço", disse o ex-presidente logo no início do seu discurso.
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou nesta quarta-feira, 30, mais uma vez falar com a imprensa e entrar na polêmica que se envolveu desde o último final de semana com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, sobre o julgamento do processo do mensalão. Ao participar do 5º Fórum Ministerial de Desenvolvimento, em Brasília, Lula fez apenas uma referência aos que não gostam dele. "Vou falar em pé senão podem dizer que estou doente, para evitar esses dissabores. Você sabe que eu tenho muita gente que gosta (de mim) e alguns que não gostam. Então, eu tenho que tomar cuidado contra esses daí que são minoria e estão aí no pedaço", disse o ex-presidente logo no início do seu discurso.
Lula aproveitou o
evento para fazer comentários sobre a crise econômica e disse que solução não é
diminuir o consumo ou tomar medidas econômicas de austeridade. Ele disse que o
problema da crise atual é de falta de gestão política. O ex-presidente fez um
discurso em que sugeriu às nações desenvolvidas que tomassem medidas de
ampliação de consumo e de inclusão de outros mercados consumidores como a
África e América Latina.
O ex-presidente
aproveitou ainda a ocasião para criticar a imprensa que, segundo ele, não tem
tirado "a bunda da cadeira" para verificar as transformações sociais obtidas no
seu governo e no início do mandato da presidente Dilma Rousseff.
Ele também saiu em
defesa da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. O ex-presidente disse que,
na primeira audiência de um processo que a envolve na Justiça de Brasília, a
testemunha contra a ex-ministra (que ele não revelou quem é) retirou a acusação
que tinha contra ela. Ele observou que não houve nenhuma "nota de rodapé" nos
jornais. Erenice Guerra deixou o governo Lula em setembro de 2010, depois de
acusações de tráfico de influência.
Lula chegou ao
evento às 17h27, no carro da ministra do Desenvolvimento Social, Tereza
Campello, e não falou com a imprensa. Dez minutos depois começou seu discurso
que, embora tenha uma recomendação médica, segundo ele, para que sua fala
durasse 15 minutos, foi de uma hora e sete minutos. Esse foi o segundo
compromisso da agenda de Lula em Brasília nesta quarta-feira. Mais cedo, ele
almoçou com a presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada.
Voltei
Sendo Lula quem é, ele deveria é tomar cuidado, a exemplo do que fazem todos os tiranos e candidatos a tanto, ainda que frustrados, com os que gostam dele. Eu não poderia esperar deste senhor outra coisa que não fosse a defesa de uma ministra demitida sob suspeita de corrupção. A propósito: se nada havia contra Erenice Guerra, por que ele a demitiu?
Sendo Lula quem é, ele deveria é tomar cuidado, a exemplo do que fazem todos os tiranos e candidatos a tanto, ainda que frustrados, com os que gostam dele. Eu não poderia esperar deste senhor outra coisa que não fosse a defesa de uma ministra demitida sob suspeita de corrupção. A propósito: se nada havia contra Erenice Guerra, por que ele a demitiu?
Quando à imprensa
tirar a bunda da cadeira… Eis o vocabulário de botequim que fica bem a esse
estadista. A imprensa séria trabalha bastante, mas é chegada a hora, sim, de
fazer um pouco mais. Uma das tarefas indeclináveis, entendo, é, por exemplo,
percorrer todos os campi das universidades federais destepaiz para
conhecer de perto a revolução. O país certamente se surpreenderá! À noite,
farei uma outra sugestão para que conheçamos no detalhe o "Brasil de Lula".
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
Um comentário:
E é claro que êle falaria em favor de Erenice Guerra! Lula já defendeu até Renam Calheiros! A Sarney! A José Dirceu! A Severino Mensalinho!
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