Durante a XIX Conferência Distrital - A Conferência da Unidade, do Distrito 4390 de Rotary International, que tem como governador 2010-2011 Hugo da Cruz Dórea, no período de quinta-feira,9, a sábado, 11, o lançamento do livro "Conferências Antológicas" (Capa), organizado por Carlos Brito. O evento ocorre no Centro de Cultura Amélio Amorim. A edição da Fundação Senhor dos Passos procura homenagear figuras ilustres como os rotarianos Áureo Filho, Dival Pitombo e Carlos Kruschewsky, mais ex-senador Rui Santos e poeta Antônio Lopes.São reproduções de conferências por eles pronunciadas, sendo que "Com Rotary Pode Influenciar na Formação Moral dos Jovens" e "Feira de Santana, A Grande Porta do Sertão", pertencem ao acervo da Fundação Biblioteca Nacional. A apresentação do livro ficou ao cargo do jornalista Dimas Oliveira, que é rotariano:
Fatos relevantes do pretérito ou de como enriquecer a cidade com registros de épocas em que foram escritos
Feirenses ou não tratando sobre Feira de Santana direta ou indiretamente é o que contém "Conferências Antológicas", publicação com textos garimpados por Carlos Brito em edição da Fundação Senhor dos Passos, através do ativo Núcleo de Preservação da Memória Feirense, que tem cumprido seu papel de resgate de fatos relevantes registrados no pretérito - pretérito perfeito e indicativo de passado, é redundante mas necessário.
Em abril de 1950, como ativos integrantes do Rotary Club de Feira de Santana, Áureo de Oliveira Filho e Dival da Silva Pitombo apresentaram em Natal-RN, durante a II Conferência do então Distrito 13, a conferência "Como Pode Rotary Influenciar na Formação Moral da Juventude". Trata-se de uma peça que fala de valores como moral e ética em seus sentidos mais amplos, e sobre a preocupação e a influência de Rotary com a questão. Como educadores, eles propagavam uma educação propícia ao "alevantamento moral" dos jovens.
No final do anos 50, Ruy Santos pronunciou conferência durante a inauguração da Biblioteca Municipal Arnold Silva. Ele cita Albert Camus sobre a obrigação moral em que cada geração se crê de refazer o mundo, que consiste em impedir que o mundo se arruíne. Nesse refazer, de transição e ruínas, estão os municípios e Ruy Santos insere Feira de Santana na questão, tratando sobre o nascer da cidade, a primeira transição, o crescimento populacional, confiança em que Feira mantivesse a sua biblioteca a salvo das investidas dos iconoclastas, também da tentação do mar, que "Feira jamais teve" e do refazer da terra e impedir que "Feira se arruíne, desligando-se do seu passado, da sua tradição, das ruas raízes". Para ele, Feira era "a porta larga, por onde o sertão desce ao mundo".
Carlos Alberto Kruschewsky, também rotariano, na sua conferência sobre o Dia da Cidade na Câmara Municipal, em 16 de junho de 1977, trata sobre o progresso e desenvolvimento de Feira de Santana. Uma trajetória - "páginas reviradas das histórias" - desde os primórdios desse "rincão benfazejo!", que "tem como seus aos que amem, filhos ou não". Uma aula sobre ontem, hoje e amanhã.
Um poeta, Antônio Lopes, sobre outro poeta - que "é a representação máxima da poesia feirense" -, Aloísio Resende. Em 1985, Antônio Lopes falou sobre a "figura incomparável do imortal poeta de 'A Morte de Salomé', que "foi um gênio inconteste". A linguagem é poética, naturalmente.
Publicação com esta é para enriquecer a cidade, com registros que mostram momentos de épocas em que foram escritos.
Durante o evento, a Fundação Senhor dos Passos estará com uma banca para a venda de "Conferências Antológicas" - parte da renda desse livro será destinada à Fundação Jonathas Telles de Carvalho - e outros de seus produtos - mais livros e DVDs.
Em abril de 1950, como ativos integrantes do Rotary Club de Feira de Santana, Áureo de Oliveira Filho e Dival da Silva Pitombo apresentaram em Natal-RN, durante a II Conferência do então Distrito 13, a conferência "Como Pode Rotary Influenciar na Formação Moral da Juventude". Trata-se de uma peça que fala de valores como moral e ética em seus sentidos mais amplos, e sobre a preocupação e a influência de Rotary com a questão. Como educadores, eles propagavam uma educação propícia ao "alevantamento moral" dos jovens.
No final do anos 50, Ruy Santos pronunciou conferência durante a inauguração da Biblioteca Municipal Arnold Silva. Ele cita Albert Camus sobre a obrigação moral em que cada geração se crê de refazer o mundo, que consiste em impedir que o mundo se arruíne. Nesse refazer, de transição e ruínas, estão os municípios e Ruy Santos insere Feira de Santana na questão, tratando sobre o nascer da cidade, a primeira transição, o crescimento populacional, confiança em que Feira mantivesse a sua biblioteca a salvo das investidas dos iconoclastas, também da tentação do mar, que "Feira jamais teve" e do refazer da terra e impedir que "Feira se arruíne, desligando-se do seu passado, da sua tradição, das ruas raízes". Para ele, Feira era "a porta larga, por onde o sertão desce ao mundo".
Carlos Alberto Kruschewsky, também rotariano, na sua conferência sobre o Dia da Cidade na Câmara Municipal, em 16 de junho de 1977, trata sobre o progresso e desenvolvimento de Feira de Santana. Uma trajetória - "páginas reviradas das histórias" - desde os primórdios desse "rincão benfazejo!", que "tem como seus aos que amem, filhos ou não". Uma aula sobre ontem, hoje e amanhã.
Um poeta, Antônio Lopes, sobre outro poeta - que "é a representação máxima da poesia feirense" -, Aloísio Resende. Em 1985, Antônio Lopes falou sobre a "figura incomparável do imortal poeta de 'A Morte de Salomé', que "foi um gênio inconteste". A linguagem é poética, naturalmente.
Publicação com esta é para enriquecer a cidade, com registros que mostram momentos de épocas em que foram escritos.
Durante o evento, a Fundação Senhor dos Passos estará com uma banca para a venda de "Conferências Antológicas" - parte da renda desse livro será destinada à Fundação Jonathas Telles de Carvalho - e outros de seus produtos - mais livros e DVDs.
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