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sábado, 19 de junho de 2010

"Audiovisual em Feira de Santana"

Deu no "Blog Soterópolis", do Irdeb

Quando você escuta falar em Feira de Santana, provavelmente a palavra “cinema” não é das primeiras coisas que lhe vem à cabeça. Não era assim na década de 60 e, se depender dos novos realizadores do audiovisual da cidade, não será assim num futuro próximo.
A tradição do cinema em Feira de Santana começou logo na época áurea do cinema baiano, na década de 60, quando Glauber Rocha despontava como uma das figuras mais geniais dessa área de produção, destacando-se no Brasil e no mundo. O primeiro filme de Olney São Paulo (Foto: Reprodução) foi “O Grito da Terra”, de 1964, dois anos após o primeiro longa de Glauber Rocha ("Barravento", 1962) e apenas um ano depois do lendário “Deus e o Diabo na Terra do Sol” ( 1963).
“O Grito da Terra” aborda a temática regional do nordeste brasileiro e colocou Feira de Santana no circuito nacional de cinema, integrando o movimento do cinema novo. Olney trabalhou e mantinha relações pessoais com nomes como Nelson Pereira dos Santos e Glauber Rocha.
Movimento Superoitista
Depois disso, na década de 70, um grupo de jovens feirenses começou a encabeçar produções independentes, experimentais, com a bitola Super-8, um formato técnico que exigia menos custos. Era a época do movimento superoitista que em Feira de Santana foi protagonizado por nomes como Dimas Oliveira (http://oliveiradimas.blogspot.com/) e Juraci Dórea, que hoje é mais conhecido como artista plástico, e que assina produções importantes do movimento superoitista em Feira como “Tapera” (1973) e “Terra” (1982).
O próprio Juraci, em entrevista ao Soterópolis, falou um pouco sobre o entusiasmo dos jovens realizadores na década de 70, e sobre como o cinema em Feira foi sofrendo uma decadência, sobretudo depois da popularização do vídeo, na década de 80.
Novas Produções
Mas a história não acaba aí. Hoje, produções independentes, sobretudo do gênero documentário em vídeo, e algumas variações como o docudrama, ganham a cena e se expandem entre realizadores na cidade. Entre eles estão Volney Menezes e Johny Guimarães. Os dois mantêm uma parceria de cerca de 10 anos e já produziram três filmes:
"Chuvas de Março" (1999, 74 min): Documentário sobre o período da ditadura na cidade de Feira de Santana com imagens de arquivo e depoimentos de intelectuais e políticos que viveram o período e foram ameaçados pelo regime ditatorial.
"Reconvexo" (2008, 5 min): Resultado de uma oficina de vídeo no recôncavo baiano, o documentário trata da rivalidade entre os moradores das cidades de Cachoeira e São Felix, municípios separados geograficamente pelo rio Paraguaçu e unidos pela Ponte D. Pedro II.
"Trilogia do Reggae" (2010, 49 min): O documentário foi feito em parceria com a Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana) e fala sobre a cultura reggae na cidade de Feira, sobretudo nos bairros populares. A abordagem se dá a partir de três diferentes personagens relacionados com a musicalidade e a cultura do reggae e traça um panorama do cotidiano dessas pessoas.
Johny e Volney atualmente estão na produção de mais um documentário. Dessa vez, eles vão falar sobre a história do político feirense Francisco José Pinto dos Santos.
Veja a matéria no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=JOqgjO2beyY

Um comentário:

Mariana disse...

Dimas, estou conhecendo mais de Feira e sua gente, aqui no seu blog. Muito bacana!