Cores fortes de Leonel Mattos na tela

Acabo de assistir, em cópia digitalizada, ao filme "Leonel Mattos a 24 Quadros Por Segundo" (Cartaz, criado por Davi Caramelo), que vai competir na 36ª Jornada Interacional de Cinema da Bahia, em setembro, em Salvador. Documentário do cineasta Tuna Espinheira - que esteve em Feira de Santana para o Tributo a Olney São Paulo -, narra em dez minutos a trajetória artística do artista plástico baiano Leonel Mattos.
O projeto foi premiado em 2007 no Concurso de Apoio à Produção de Obras Visuais de Curta-Metragem/Documentário do Ministério da Cultura. A equipe é toda baiana. A produção executiva é Yara Maria Espinheira; direção de fotografia: Claude Santos; operador de câmera: Roque Araújo; direção de arte: Lígia Aguiar; projeto gráfico: Davi Caramelo; montagem: Claude Santos e Tuna Espinheira; edição: Claude Santos; narração: Maria Rosa Espinheira; trilha musical: Aderbal Duarte; roteiro, texto e direção: Tuna Espinheira; assistente de direção: Mônica Bahia.

O documentário foi rodado em diversas locações de Salvador - Boca do Rio, Monte Serrat, Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), praças da Piedade e Campo Grande, Feira de São Joaquim.

Esta não é a primeira vez que Tuna Espinheira explora o mundo das artes plásticas. O artista plástico Bel Borba foi personagem do curta-metragem "O Bruxo Bel Borba", realizado em 2000 - foi vencedor do XI Cine Ceará, em Fortaleza.

O filme é o registro documental deste "viajante e suas passagens pelas estações de alto e baixo astral, sem perder a utopia", como disse Ligia Aguiar.

As cores são fortes, como da pintura de Leonel Mattos. Durante o "Aberto do Cuca", em setembro, será lançado em Feira de Santana, com promoção do Centro Universitário de Cultura e Arte, da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), cmo ficou acertado na noite de sexta-feira, 7, entre o autor da obra cinematográfica e a diretora do órgão, Selma Soares. Tuna estará presente, naturalmente.