Depois dos vereadores feirenses aprovarem título de cidadania para Waldick Soriano, tem muita gente, incluindo quem já recebeu a "honraria", cantando o sucesso dele: "Eu não sou cachorro não".
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Nesse caso da música "Eu não sou cachorro não" tem cão aqui no Pelourinho que recebe melhor tratamento do que a cultura e povo baianos... vejam mais um "fora espetacular" que os PTralhas estão armando... e depois nós, o povo, é que somos chamados de Palhaços...
09/10/2007 - 18:40
FAMÍLIA AMADO JÁ PENSA EM LEVAR ACERVO DE JORGE AMADO PARA HARVARD... que vergonha para a cultura baiana... tudo por causa da incompetência do governo WAGNER... argHH!
A Bahia poderá perder o acervo de Jorge Amado para a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. A família Amado, através do filho João Jorge, diz que ele, a irmã Paloma e a mãe, a escritora Zélia Gattai, já cogitam a possibilidade de enviar parte do acervo para Harvard, instituição que manifestou, há cerca de 20 anos, o desejo de manter um museu com as obras de Jorge Amado.
Na época, Jorge Amado recusou e desejou abrir a fundação, para que os registros de sua história permanecessem na Bahia. Segundo João Jorge, o pai fez questão que fosse assim e teve apoio pessoal do então presidente da república, José Sarney e de Antônio Carlos Magalhães, que na época era ministro das Comunicações.
A preocupação maior da família é que o corte da verba prejudique a conservação e a segurança dos cerca de 250 mil documentos alojados na casa, já que o ar-condicionado tem sido desligado para poupar energia, e metade dos funcionários foi demitida.
"Estamos divididos entre cumprir o desejo de meu pai e a frustração de ver o acervo se acabar, o que não podemos deixar acontecer", explica. A fundação, instalada em um casarão no Largo do Pelourinho, sobrevive basicamente do apoio do governo, além de pequenas verbas de empresas privadas.
A escritora Zélia Gattai, que prefere se afastar das discussões e nomeou os filhos como porta-vozes, também está muito triste com a crise. "Minha mãe tem acompanhado muito de perto as notícias, e tem recebido apoio de pessoas como Caetano Veloso, Cacá Diegues, João Ubaldo e do jornalista Ildásio Tavares", conta. A matriarca dos Amado também pode decidir pela transferência das peças, já que o acervo pertence à família e foi cedido em comodato à Fundação.
Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, objeto de desmonte por parte do governo (F:G)
(Foto)
Deu no http://www.bahiaja.com.br/noticia.php?idNoticia=4577
09/10/2007 - 18:20
DEPUTADO AFIRMA QUE "MACBETH DE PROVÍNCIA" Marcio Meirelles SE SUPEROU COM "EBÓ-ARTE"
O deputado João Carlos Bacelar (PTN), em discurso na tribuna da Assembléia Legislativa, hoje, 09, cobrou um posicionamento do governo da Bahia sobre o possível fechamento da Fundação Casa de Jorge Amado e a transferência do acervo de mais de 250 mil peças para a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, "naquilo que será a maior vergonha para o país e, principalmente para a Bahia".
Bacelar se solidarizou ao protesto do escritor imortal João Ubaldo Ribeiro, revelando que o despreparo do secretário de Cultura do governo petista baiano, Márcio Meirelles para com o que há de mais importante e sagrado para seu povo: a memória. "O ‘Macbeth de província' - como nominou a dramaturga Aninha Franco - se superou.
Agora conseguiu a ira dos imortais. No início foram as críticas dos profissionais da Cultura, dos deputados de Oposição, da imprensa, da sociedade civil, e até da primeira dama. Agora, temos as críticas do imortal João Ubaldo Ribeiro sobre os descalabros da atuação do secretário Márcio Meirelles, sob a aquiescência do governador Jaques Wagner", protestou Bacelar.
De acordo com o parlamentar, as atitudes do secretário mostram que o desejo do Partido dos Trabalhadores é desmontar a cultura baiana. "Tudo o que foi construído, tudo que se refere a história, a memória, a cultura da Bahia está sendo destruído e agora, o secretário chama para si a ira dos mortais e imortais", afirmou Bacelar.
"O desmonte da cultura baiana está ocorrendo e não sou eu quem fala isso. Para o imortal João Ubaldo Ribeiro a ‘bandidagem analfabeta e ressentida' está destruindo a cultura baiana. Não são palavras de qualquer pessoa, mas de um célebre escritor baiano, um imortal que diz que a transferência do acervo de Jorge Amado para o exterior ‘é uma vergonha extraordinária para a Bahia e para o Brasil diante do mundo'.
EBÓ-ARTE
A Bahia despreza o acervo de um dos maiores escritores brasileiros e mundiais do século xx, de um símbolo da Bahia e um dos formadores da identidade baiana. João Ubaldo Ribeiro define a política cultural do PT como de completa insensibilidade, desprezo pelas tradições e pela dignidade da Bahia. Através das obras de Jorge Amado, conquistamos também a liberdade dos cultos religiosos. Para o imortal, o governo joga no lixo a história de um homem", afirmou Bacelar.
Desrespeito a religião de matriz africana - Outro caso do desrespeito às tradições culturais é a performance 'Ebó-Arte' que deve ser realizada hoje à noite, 9, na capela do Museu de Arte Moderna da Bahia, quando serão ridicularizados elementos da religião de matriz africana.
"É um absurdo o que se fará hoje sob os aplausos de setores do governo Wagner, com a religião de matriz africana, por um artista e pela diretora de um museu, fantasma nos quadros da Cultura da Bahia. Ebó é um elemento sagrado e está sendo desrespeitado. E o governador Jaques Wagner é o responsável por todo esse descalabro porque deu carta branca ao secretário Márcio Meirelles. Cadê o secretário de Promoção da Igualdade, Luiz Alberto, que não se manifesta contra esse escândalo", concluiu Bacelar.
Volta pro reduto Meirelles... manda esse cabra de volta Bahia... afff!!
www.bahiaja.com.br
João Ubaldo Ribeiro botou a boca no trombone para não fechar Casa de Jorge Amado (F/Terra)
09/10/2007 - 13:18
UBALDO VAI MOBILIZAR ALB PARA NÃO FECHAR FUNDAÇÃO CASA DE JORGE AMADO
Quem tanto procura acha. O que já circulava na Bahia de conhecimento público, a implantação de um modelo diferenciado de apoio às atividades culturais, nas áreas de manutenção e produção, com a bicicleta parando para depois andar novamente, chega as manchetes nacionais, o repúdio do escritor João Ubaldo Ribeiro, diante do iminente fechamento da Fundação Casa de Jorge Amado.
Estamos publicando matérias sobre o desmonte do Pelourinho há meses e advertindo o governo de que um novo modelo não pode desprezar o que já existe, não se pode fazer terra arrasada na Livraria do Autor Baiano, como se fez, no Theatro XVIII, idem-idem, e com a memória do maior escritor e difusor da Bahia, Jorge Amado.
Agora, com a voz de Ubaldo sendo ouvida, nacionalmente, espera-se um realinhamento nessa política da Secult, secretaria que está gastando uma fábula de dinheiro em encontros culturais no interior para ser coroado num 'gran-finale' na capital, enquanto corta o repasse mensal de R$68 mil para a Fundação Casa de Jorge Amado, entidade que preserva cerca de 250 mil documentos do autor de "Mar morto", "Capitães da Areia", "Gabriela" e "A morte e a morte de Quincas Berro D'Água".
Agora está em A Tarde, no Globo, no Terra, no G1, em sites do exterior, o repúdio do velho amigo e admirador de Jorge Amado, João Ubaldo, o qual, indignado, exige que o governo volte a apoiar a fundação.
Como os acadêmicos da Academia de Letras da Bahia são mudos, os acadêmicos da Academia Brasileira de Letras vão se mobilizar para conversar com o governador visando suspender o corte orçamentário. "A Bahia não pode passar uma vergonha dessa!", protesta João Ubaldo, que segue disposto a provocar uma reação dos baianos.
DISSE AO TERRA
- Vou esculhambar, vou continuar a bater, e chamar o povo baiano aos brios! Não nasce um Jorge Amado a toda hora! E ficam aí uns beletristas de segunda categoria fazendo críticas aos romances dele. Esquecem que Jorge Amado foi um grande romancista, lido e traduzido em todo o mundo! Ele foi um dos maiores vultos da nossa história! - brada o escritor.
Ubaldo lembra o desempenho de Jorge Amado na Constituinte de 1946, quando foi eleito por São Paulo, pela legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
- Na Constituinte de 46, como deputado, Jorge Amado incluiu um artigo para garantir a liberdade de culto religioso. Se não fosse por ele, o candomblé continuaria a ser humilhado. As casas dos terreiros eram invadidas! O candomblé é um símbolo. Se Jorge Amado não fosse brigar, continuaria sendo invadido e humilhado!
"VERGONHA NA
CARA DOS BAIANOS"
Na Bahia, Jorge Amado, o jornalista Odorico Tavares, o compositor Dorival Caymmi, o etnólogo francês Pierre Verger e o pintor Carybé pertencem a uma geração que valorizou a cultura negra e lutou pela defesa dos terreiros de candomblé. O povo de santo, ainda hoje, presta homenagens aos "fundadores" da baianidade.
- Não digo que, sem Jorge Amado e Caymmi, a Bahia não existiria. Existiria, sim. Agora, podia ser uma merda de cidade portuária, sem reconhecimento internacional - avalia João Ubaldo.
- É uma vergonha, uma indignidade para a Bahia. Jorge Amado quis que seu acervo ficasse em Salvador, no Pelourinho. Recebeu uma proposta da Universidade de Harvard, mas não quis! Jorge queria ver seu acervo junto ao povo que ele amava. Ele defendeu a Bahia até a morte, não pode ser desrespeitado. Para o Brasil, Jorge Amado é um símbolo. É um ícone, um Pelé. É lido em 52 países! O povo baiano precisa tomar vergonha na cara. Não vou bancar o porreta, mas eu já tomei.
www.bahiaja.com.br
“É melhor buscar o consenso, antes de jogar pedra”.
Governador da Bahia, Jaques Wagner, em resposta às críticas do escritor João Ubaldo Ribeiro ao possível fechamento da Fundação Casa de Jorge Amado.
Comentário de um baiano revoltado com o des/governo do PRtralha J. Wagner:
Cala a boca apedeuta 2; pior é o que JW está fazendo... desmontando pedra por pedra a história baiana construída pelo grande e amado escritor mundial Jorge... usando como picareta o ridículo sem cultura M. Meirelles... (apedeuta 3) me poupem viu gente?
http://www.samuelcelestino.com.br/
Postar um comentário