"Quero
governar com o povo de Salvador, sem pedir carteira partidária a ninguém,
mantendo uma relação harmoniosa com o Governo do Estado e com a Presidência da
República, para devolver o respeito e o brilho à esta cidade que tanto amo".
Com essas palavras o candidato ACM Neto (Foto: Valter Pontes), da coligação "É Hora de Defender
Salvador", encerrou sua participação no último debate do primeiro turno das
eleições municipais, no início da madrugada desta sexta-feira, 5, na TV Bahia.
A serenidade
e a seriedade caracterizaram a atuação do candidato democrata no debate. Ao ser
perguntado sobre empregos, ACM Neto lembrou que, nos últimos seis anos, a Bahia
perdeu o protagonismo econômico que sempre teve na região Nordeste. Citou o
caso de Pernambuco que cresceu o dobro do estado baiano no ano passado. "A
conseqüência dessa estagnação econômica, causada pelo governo Jaques Wagner, é
o desemprego que afeta diretamente a Região Metropolitana e, principalmente,
Salvador".
ACM Neto
afirmou que, se eleito, vai criar mecanismos para dinamizar a economia nos
setores de vocação da cidade, que são os serviços, o turismo e o comércio.
"Pretendo estimular o comércio nos bairros, bem como o turismo, nos segmentos
de sol e praia, náutico, cultural e religioso, para ampliar a geração de
empregos na cidade. Vamos desenvolver uma política municipal de turismo para
vender Salvador para o Brasil e para o mundo".
O candidato
democrata voltou a destacar seu compromisso de lutar pela implantação do metrô
em Cajazeiras. "Os moradores de Cajazeiras perdem duas horas para sair do
bairro. Vamos trabalhar para levar o metrô para lá e organizar o trânsito de
Salvador, com a instalação de semáforos inteligentes para aumentar a velocidade
média nas avenidas e desenvolver planos de mobilidade local nos bairros. Além
disso, trabalharemos por um transporte público integrado".
Neto destacou
que a prioridade de sua gestão será “botar ordem na cidade”. Para tanto, ele
pretende formar uma equipe de trabalho com os melhores, mais qualificados e
experientes quadros. "Além disso, vamos criar a Secretaria Municipal de Ordem
Pública e Prevenção à Violência. Faremos uma gestão com transparência e nos
bairros. Vamos implantar as Prefeituras-Bairros".
Campanha agressiva
O candidato
democrata observou que sofreu a campanha mais agressiva do Brasil, mas não se
abalou por causa do apoio recebido pelo povo de Salvador. Preocupado com as
desigualdades sociais da cidade, ele afirmou que governará para os que mais
precisam. "Vou rever o cadastro do Bolsa Família. Nas minhas caminhadas pela
cidade, tenho ouvido muitas queixas de pessoas que foram excluídas desse
programa social. Também vou apoiar os ambulantes e promover a qualificação
profissional".
A educação
fundamental, que é responsabilidade da prefeitura, terá atenção especial de ACM
Neto, caso seja ele eleito prefeito de Salvador. "Vamos valorizar os
professores. Mas não vamos prometer e, depois, não fazer, como fez o governo de
Jaques Wagner, causando a greve que deixou mais de um milhão de jovens baianos
115 dias sem aulas. Vamos investir na qualidade do ensino. Queremos ser os
campeões nacionais do ensino fundamental para apagar a péssima imagem que o
governo estadual do PT deixou, permitindo que Salvador tivesse a pior escola de
ensino médio do País".
ACM Neto
desconcertou o candidato Nélson Pelegrino, quando lhe perguntou sobre o
fracasso da gestão do petista como secretário estadual de Justiça e Direitos
Humanos. "Pelegrino prometeu reduzir os índices de criminalidade no Estado, mas
deixou o cargo sem cumprir a meta a que se propunha. Pelo contrário, a
violência só fez aumentar em nossa cidade. O PT da realidade é o PT da
violência em Salvador".
Neto também
questionou o candidato petista sobre o helicóptero usado pelo governador Jaques
Wagner para se deslocar do Palácio de Ondina ao Centro Administrativo ao custo
de R$ 5 mil, enquanto o povo sofre com ônibus cheios e parados nos
congestionamentos. Pelegrino fugiu da pergunta. Ele lembrou que o PT está há
seis anos no governo estadual e, nesse período, não fez nada do que o candidato
petista anuncia na campanha à Prefeitura de Salvador. "Por que não fez,
Pelegrino?", indagou.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)
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