Depois do lançamento do documentário "1798 - A Revolta dos Búzios", de Antônio Olavo, não exibido em Feira de Santana, e do 'nordestern' "Revoada", de José Umberto, exibido no Orient CinePlace Boulevard, com sessão de pré-estreia, a distribuidora soteropolitana Abará Filmes coloca no circuito cinematográfico brasileiro "Brazyl: Uma Ópera Tragicrônica", de José Walter Lima.
Em "Brazil: Uma Ópera Tragicrônica", as feridas do país são expostas sem filtro, revelando uma nação presa em ciclos de poder e hipocrisia. Filme de José Walter Lima tem estreia dia 7 de novembro nos cinemas. Walter Lima define seu filme como "uma leitura crítica e experimental sobre a história recente do país".
O longa-metragem resulta "de mescla das linguagens ficcional, teatral e cinematográfica". Uma "jogralesca", que "reflete parte da realidade social e política brasileira, refazendo e pontuando episódios importantes desde a década de 1930 até os dias atuais", como diz.
Trata-se de uma adaptação do texto teatral "Brazyl: Poema Anarco-Tropicalista", do próprio José Walter Lima, que, ao transformá-lo em roteiro, contou com a colaboração de Júlio Góes. No elenco estão Clara Paixão, Clovys Torres, Lucas Valadares, Rosana Judkowitch, Vanessa Carvalho e Wagner Vaz. A direção de fotografia é de Rodrigo Chagas, a montagem de Bau Carvalho e a trilha sonora de Ordep Lemos. Na pesquisa de imagem estão Antônio Venâncio, Zezão Castro e Bernardo Tavares.
O cineasta baiano José Walter Lima, "Waltinho". nasceu em Salvador. Estudou na Escola de Belas Artes da Ufba e pintura com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. Estudou cinema na Ufba e na Escola de Sociologia e Política. Ao longo desses anos vem trabalhando como diretor de cinema, artista plástico, produtor cultural - produziu shows de grandes artistas da música brasieira - dramaturgo e diretor de teatro. Atualmente vem exercendo a função de diretor executivo da produtora e distribuidora VPC Cinema Vídeo Produções Ltda.
PRINCIPAIS REALIZAÇÕES EM TEATRO
Diretor e dramaturgo da peça teatral "Brazyl: Poema Anarco-Tropicalista", que foi apresentada no Teatro Oficina em 2019.
Atualmente vem concebendo uma peça teatral sobre a obra política do artista Chico Buarque de Holanda.
PRINCIPAIS REALIZAÇÕES NA ÁREA DO AUDIOVISUAL
Assistente de direção do curta metragem "O Ferroviário", de Ronaldo Senna, produção do Grupo Experimental do Cinema da Bahia, 1966.
Assistente de direção do curta-metragem "Cachoeira", de Ney Negrão, produção do Grupo Experimental do Cinema da Bahia, 1967.
Assistente de direção do filme "Meteorango Kid, Herói Intergalático", longa metragem de André Luís Oliveira, 1969, no qual aparece em cena.
Assistente de direção do filme ítalo-espanhol "O Cangaceiro" (Rebelião dos Brutos), filmado na Bahia, direção de Giovanni Fago, 1970.
Assistente de direção do filme "Capitães de Areia", baseado na obra de Jorge Amado, produção americana, direção de Hall Bartlett. 1972.
Direção do média metragem "Os Índios Cariris", filme documentário sócio antropológico sobre a tribo dos índios cariris de Mirandela, Bahia, 1971.
Assistente de direção da novela "Gabriela" - TV Globo/ Rio de Janeiro, 1974.
Direção e roteiro do curta metragem "O Alquimista do Som", filme ensaio-documentário sobre o musicólogo Walter Smetak, direção de fotografia de Mario Cravo Neto, 1976.
Direção e roteiro de "Nós, Por Exemplo", filme curta metragem de ficção, direção de fotografia de Mario Cravo Neto, 1978.
Direção do média metragem "Brasilienses", vídeo-ensaio sobre a cultura brasileira, direção de fotografia de Marco Maciel, 1984.
Direção do média metragem "Pelourinho", vídeo documentário, direção de fotografia de Vito Diniz.
Direção de "Dom Timóteo Amoroso Anastácio", vídeo documentário, direção de fotografia de Vito Diniz, 1992.
Direção do média metragem "Amar, Amar", vídeo musical de ficção, direção de fotografia Roberto Pires.
Direção do média metragem "Sante Scaldaferri, a Dramarturgia dos Sertões", vídeo arte com fotografia de Roberto Pires, vídeoarte sobre a obra do artista plástico Sante Scaldaferri, produzido pelo Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), direção de fotografia de Mario Cravo Neto, 1999.
Direção do longa metragem "Um Vento Sagrado", documentário sobre o olwô de candomblé Agenor Miranda Rocha, direção de fotografia de Mario Cravo Neto.
Coprodutor do longa metragem "Dawson Isla 10", direção de Miguel Littin, 2009, coprodução Chile e Brasil.
Direção e roteiro do longa metragem "Antônio Conselheiro - o Taumaturgo dos Sertões", 2010, fotografia de Vitor Diniz e Pedro Semanovisky.
Diretor do longa metragem "Rogério Duarte, O Tropikaoslista", 2016, diretor de fotografia Pedro Semanovisky .
Direção de "Quem Pensa e Quem Faz o Audiovisual", uma série composta de 13 capítulos de 13 minutos.
Produtor do longa metragem "Revoada", direção de José Umberto, 2024.
Produtor do filme "Um Ator Irreverente", direção Júlio Góes, em fase de finalização, 2024.
Com a colaboração do cineasta José Umberto
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