No sábado, 25 de março, às 19 horas no coreto da praça Monsenhor Renato Galvão, retreta com as bandas da Sociedade Filarmônica 25 de Março e da Sociedade Lítero Musical 25 de Dezembro, de Irará, em comemoração ao aniversário de 155 anos de fundação da mais que sesquicentenária instituição feirense. Na programação festiva, missa em ação de graças na Catedral Metropolitana.
A concepção do evento em alusão ao aniversário
de 155 anos, segundo o maestro Antonio Neves, nasceu de pesquisa sobre a
atividade da Sociedade Filarmônica 25 de Março nas edições do início do século
XX do jornal "Folha do Norte". "O periódico retrata a programação festiva em
que eram realizadas missa festiva em ação de graças à padroeira da Filarmônica,
N. S. da Anunciação, retreta em coreto erguido na praça João Pedreira, pois o
coreto da antiga Matriz veio a ser erguido em 1916, e participação de uma
filarmônica convidada. Em alguns desses registros aparecem a Filarmônica
Recreio do Bomfim advinda da cidade de Salvador para abrilhantar os festejos na
cidade de Feira de Santana", lembra.
Antonio Neves explica que a palavra
retreta "remete a apresentação de banda de música em praça pública. A
utilização desse termo busca conectar o público as tradicionais apresentações
que ocorriam nos coretos da cidade de Feira de Santana, sejam nos festejos da
padroeira ou para o deleite da população local".
Segundo o regente, "a proposta da
retreta da Sociedade Filarmônica 25 de Março é alicerçada na valorização do seu
legado cultural através de obras pertencentes ao seu acervo construído ao longo
de 155 anos. O repertorio envolve músicas de diferentes épocas da agremiação
orfeica. Uma saudação aos que fizeram da Sociedade Filarmônica 25 de Março uma
joia da Princesa do Sertão".
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