Chamado de "bobo da corte", Luciano Hang acabou demonstrando, em 5 horas de interrogatório, que nada tem de bobo. Foto: Roque de Sá/Senado
Chamado de "bobo da corte",
Luciano Hang acabou demonstrando, em 5 horas de interrogatório, que nada tem de
bobo. Ao contrário. Aproveitou para fazer propaganda gratuita de suas lojas
Havan, nas emissoras que transmitiam ao vivo a sessão da CPI, e ainda contou
sua história de filho de operários que prosperou até comprar a fábrica onde os
pais trabalharam por 40 anos e ele próprio, em seu primeiro emprego. A ideia de
humilhar e até prender o comerciante bolsonarista resultou frustrada.
Vacinar é
preciso
Durante seu depoimento, Hang mandou mal ao não se penitenciar do fato de
não haver se vacinado, como é dever de todo cidadão.
Bons modos
Ao final, presidindo a sessão já sem o titular e o relator, Randolfe
Rodrigues agradeceu a presença de Hang e desejou-lhe boa sorte.
Tribunal
nada santo
Após a sessão, Luciano Hang ainda fez uma declaração dura, comparando a
CPI da Pandemia a tribunal da Santa Inquisição.
Contra
mentiras
Luciano Hang explicou que sofre com fake news desde o governo do PT e disse estar feliz em explicar que não é sócio de Dilma ou Lula.
CPI do que não houve
Acusado de "financiar fake news" por ter recebido pedido de patrocínio de um blogueiro bolsonarista, Hang disse isso foi negado tanto quanto uma solicitação idêntica do senador Jorge Kajuru. Ao defender o colega, o relator desfez a própria pergunta: "Não é crime pedir patrocínio."
Faltou agradecer
Na CPI, Omar Aziz, disse que o "voluntarismo" de Luciano Hang "matou pessoas". Teve que engolir seco quando o dono da Havan revelou, sob aplausos, haver doado a Manaus, sua cidade, 200 cilindros de oxigênio.
Pensando bem...
...na CPI, o candidato a "vilão" saiu com o conceito de quem emprega 22 mil pessoas.
Fonte:
Claudio Humberto
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