Ben Johnson e Joanne Dru: romance em "Caravana de Bravos"
Foto: Reprodução
"Caravana de Bravos" (Wagon Master),
1950, um dos menos conhecidos dos westerns - gênero americano por excelência - de
John Ford, foi visto em DVD na quinta-feira, 24. O exemplar está incluído no Volume
2 da coleção "Cinema Faroeste", com seis clássicos, lançado pela Versátil
Home Vídeo.
Filme favorito do próprio Ford, é
considerado uma de suas obras máximas. Também o mais poético e mais puro, de lirismo
que enternece. Um filme simples e conciso, sem grandes estrelas no elenco, que
foi rodado em apenas um mês.
"Caravana de Bravos" narra
a jornada de um grupo de mórmons rumo à Terra Prometida, em Utah, em 1849. A caravana é guiada por dois cowboys contratados, Travis
(Ben Johnson) e Sandy (Harry Carey Jr.).
O grupo liderado pelo ministro Wiggs
(Ward Bond) - e inclui Jane Darwell (Sister Ledyard), Russell Simpson (Adam),
Kathleen O'Malley (Prudence), Francis Ford (Mr. Peachtree) e Don Simmons (Sam) -,
é obrigado a deixar a cidade de Crystal City.
Três
artistas - Denver (Joanne Dru), Fleuretty Phyffe (Ruth Clifford) e
Dr. A. Locksley Hall (Alan Mowbray) - também não são aceitos na cidade e se
juntam aos mórmons.
Um terceiro grupo, o bando de cinco
bandidos chefiado por Uncle Shiloh Clegg (Charles Kemper) e composto por Floyd
(James Arness), Reese (Fred Libby), Jesse (Mickey Simpson) e Luke (Hank
Worden), também se junta à caravana. A quadrilha é procurada pelo xerife de
Crystal City (Cliff Lyons), por assalto a banco.
Os fora-da-lei subjugam a caravana mas Travis e
Sandy entram em ação para liquidar o bando, permitindo o final feliz.
Foi dito que "Caravana de Bravos" é
uma visão otimista da conquista do Velho Oeste, onde raças, religiões e modos
de vida possam coexistir respeitadas suas diferenças.
No filme, o diretor John Ford
ressalta o estoicismo de um grupo religioso que é capaz de acreditar na força
divina para superar as quase intransponíveis dificuldades geográficas,
materiais e humanas. Um filme memorável.
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