Por Reinaldo Azevedo
O governador da Bahia, Jaques Wagner, candidato a ser um dos
homens fortes do segundo governo Dilma, pode ser engolfado pelo caso Petrobras.
Não custa lembrar que ele é originário do sindicalismo petroleiro. Reproduzo trecho de texto da Folha sobre as
denúncias feitas por Venina Velosa da Fonseca.
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A ex-gerente também alertou a atual presidente da estatal, Graça Foster, e o atual diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza - que substituiu o delator Paulo Roberto Costa -, de acordo com mensagens internas da Petrobras a que o "Valor" teve acesso. Venina prestará depoimento ao MPF (Ministério Público Federal) em Curitiba, no âmbito na Operação Lava Jato, na próxima semana.
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A ex-gerente também alertou a atual presidente da estatal, Graça Foster, e o atual diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza - que substituiu o delator Paulo Roberto Costa -, de acordo com mensagens internas da Petrobras a que o "Valor" teve acesso. Venina prestará depoimento ao MPF (Ministério Público Federal) em Curitiba, no âmbito na Operação Lava Jato, na próxima semana.
A Petrobras divulgou nota nesta sexta-feira em que afirma que
todas as informações enviadas pela funcionária foram apuradas. A empresa não
confirma se Foster e Cosenza receberam os e-mails publicados pelo jornal. Os
alertas são referentes a desvios em três áreas da empresa.
Relembrando
Conforme a Folha publicou na ocasião, Venina denunciou naquele ano [em 2009] que o então gerente de Comunicação da área de Abastecimento, Geovane de Morais, havia autorizado irregularmente gastos milionários sem qualquer comprovação da efetiva prestação de serviços, com fortes indícios de desvio de recursos. Baiano de Paramirim, Morais é ligado ao grupo político petista oriundo do movimento sindical de químicos e petroleiros do Estado, do qual fazem parte Wagner e Rosemberg Pinto, então assessor especial do presidente de Sérgio Gabrielli, que também é da Bahia.
Conforme a Folha publicou na ocasião, Venina denunciou naquele ano [em 2009] que o então gerente de Comunicação da área de Abastecimento, Geovane de Morais, havia autorizado irregularmente gastos milionários sem qualquer comprovação da efetiva prestação de serviços, com fortes indícios de desvio de recursos. Baiano de Paramirim, Morais é ligado ao grupo político petista oriundo do movimento sindical de químicos e petroleiros do Estado, do qual fazem parte Wagner e Rosemberg Pinto, então assessor especial do presidente de Sérgio Gabrielli, que também é da Bahia.
Após as denúncias divulgadas pela Folha, uma auditoria interna
realizada na Petrobras constatou as suspeitas de fraudes e desvio de recursos
nos pagamentos autorizados por Morais. Duas produtoras de vídeo que trabalharam
nas campanhas do ex-governador Jaques Wagner e de duas prefeitas do PT receberam
R$ 4 milhões da Petrobras em 2008, sem licitação, em projetos autorizados por
Morais.
Como gerente de Comunicação da área de Abastecimento, Morais era
subordinado ao ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, delator e pivô
do atual escândalo de corrupção na Petrobras.
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Fonte: "Blog
Reinaldo Azevedo"
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