Por Dora Kramer
A cerimônia de posse de Aldo Rebelo no Ministério do Esporte não foi a primeira a se transformar em ato de desagravo ao demitido, nesse verdadeiro dominó de queda de ministros em série na administração Dilma Rousseff.
Orlando Silva, a despeito de todas as denúncias que levaram a presidente da demissão à ordem para uma devassa nos convênios da pasta com ongs, foi celebrado, elogiado, aplaudido de pé e condecorado com a condição de "vítima" pelo sucessor.
Em junho, a posse de Gleisi Hoffmann na Casa Civil já fora uma sessão de homenagem a Antonio Palocci, demitido por não conseguir explicar a legalidade do crescimento de seu patrimônio. Na ocasião, Palocci também foi aplaudido de pé pela plateia e chamado de "amigo" pela presidente.
Esquisito, já que a saída se deu por motivo de quebra de confiança, mas com boa vontade e algum cinismo compreende-se que o aspecto estritamente partidário pesa. Ademais, o PT daquela vez não estava envolvido na confusão.
Já com o PC do B a coisa foi diferente. Contra Orlando Silva há inúmeras evidências de que dirigia o Ministério com mãos excessivamente frouxas e todas envolviam o partido, sobejamente favorecido com dinheiro do Ministério.
Levantamento feito pelo jornal "O Globo" a partir de documentos de tribunais de contas mostra que 73% das verbas liberadas irregularmente foram para entidades ligadas ao PC do B.
Partido que consagra em seu estatuto o princípio de que os filiados ocupantes de cargos públicos devem estar "a serviço do projeto político partidário".
Em comparação com o PT - com presença forte no Parlamento e em todo o País, além de três vezes vitorioso na eleição presidencial - as reverências em relação ao PC do B, que até direito a discurso do presidente da legenda teve na posse de Aldo, suscitam a dúvida: o que deve o governo tanto ao PC do B?
Fonte: Jornal "O Estado de S. Paulo"
A cerimônia de posse de Aldo Rebelo no Ministério do Esporte não foi a primeira a se transformar em ato de desagravo ao demitido, nesse verdadeiro dominó de queda de ministros em série na administração Dilma Rousseff.
Orlando Silva, a despeito de todas as denúncias que levaram a presidente da demissão à ordem para uma devassa nos convênios da pasta com ongs, foi celebrado, elogiado, aplaudido de pé e condecorado com a condição de "vítima" pelo sucessor.
Em junho, a posse de Gleisi Hoffmann na Casa Civil já fora uma sessão de homenagem a Antonio Palocci, demitido por não conseguir explicar a legalidade do crescimento de seu patrimônio. Na ocasião, Palocci também foi aplaudido de pé pela plateia e chamado de "amigo" pela presidente.
Esquisito, já que a saída se deu por motivo de quebra de confiança, mas com boa vontade e algum cinismo compreende-se que o aspecto estritamente partidário pesa. Ademais, o PT daquela vez não estava envolvido na confusão.
Já com o PC do B a coisa foi diferente. Contra Orlando Silva há inúmeras evidências de que dirigia o Ministério com mãos excessivamente frouxas e todas envolviam o partido, sobejamente favorecido com dinheiro do Ministério.
Levantamento feito pelo jornal "O Globo" a partir de documentos de tribunais de contas mostra que 73% das verbas liberadas irregularmente foram para entidades ligadas ao PC do B.
Partido que consagra em seu estatuto o princípio de que os filiados ocupantes de cargos públicos devem estar "a serviço do projeto político partidário".
Em comparação com o PT - com presença forte no Parlamento e em todo o País, além de três vezes vitorioso na eleição presidencial - as reverências em relação ao PC do B, que até direito a discurso do presidente da legenda teve na posse de Aldo, suscitam a dúvida: o que deve o governo tanto ao PC do B?
Fonte: Jornal "O Estado de S. Paulo"
Um comentário:
Também quero saber...mistééeerio!
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