Nesta sexta-feira, 6, às 9h30, os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), em greve há 23 dias, farão uma manifestação em frente ao Paço Municipal Maria Quitéria, no centro comercial. Durante a manifestação, haverá um "barbear coletivo" parodiando a "venda" da barba pelo governador petista Jaques Wagner.
Em assembleia, na terça-feira, 3, os professores decidiram manter a greve por tempo indeterminado, com 133 votos favoráveis, 24 contra e nove abstenções, mesmo após a suspensão do pagamento de seus salários anunciada pelo Governo do Estado na quinta-feira, 28 de abril. Uma nova assembleia de avaliação do movimento foi marcada para o dia 17 de maio, às 9 horas, no Anfiteatro da Uefs.
A tentativa do governo petista de encerrar a greve com o corte dos salários dos professores da Uefs, Uesb e Uesc não teve sucesso. "Não vamos nos amedrontar com a atitude arbitrária e inconstitucional do governo de desrespeitar o direito de greve. Continuaremos firmes na luta, pois só assim conquistaremos nossas reivindicações", afirma o coordenador da Associação dos Docentes da Uefs (Adufs), Jucelho Dantas.
A tentativa do governo petista de encerrar a greve com o corte dos salários dos professores da Uefs, Uesb e Uesc não teve sucesso. "Não vamos nos amedrontar com a atitude arbitrária e inconstitucional do governo de desrespeitar o direito de greve. Continuaremos firmes na luta, pois só assim conquistaremos nossas reivindicações", afirma o coordenador da Associação dos Docentes da Uefs (Adufs), Jucelho Dantas.
Para os professores, o governo precisa retomar as negociações quanto a retirada da cláusula do acordo salarial que congela os salários até 2014 e a revogação do Decreto 12.583/11 que contingencia as verbas no serviço público.
Em nota publicada na quinta-feira, 28 de abril, o governo afirma que o processo de negociação não foi interrompido. No entanto, na quarta-feira anterior, 20, o mesmo enviou aos representantes dos professores um e-mail no qual afirmava que a cláusula restritiva, a qual pretende congelar os salários dos docentes até 2015, imposta no momento da assinatura do acordo salarial 2010, em 22 de dezembro do ano passado, após mais de um ano de negociação, não seria retirada e que o acordo salarial só seria assinado após o final da greve. "Não temos sequer uma reunião marcada com o governo. O que mais desejamos é negociar, mas para isso o governo precisa nos receber", relata Jucelho Dantas.
As negociações entre o governo e os professores, que resultaram no acordo da incorporação da gratificação Condições Especiais de Trabalho (CET) ao salário base, duraram mais de um ano. Os professores, demonstrando sua capacidade de negociação, aceitaram o pagamento da incorporação de forma parcelada até 2014. No entanto, no dia da assinatura do acordo o governo surpreendeu a categoria incluindo no documento a cláusula restritiva.
Segundo o professor Jucelho, o que está impedindo a assinatura do acordo não é o parcelamento da incorporação da CET, mas a imposição do governo para que a categoria passe quatro anos sem qualquer melhoria salarial. "O governo está divulgando a incorporação da CET como se isso significasse uma grande melhora nos nossos salários e não é verdade. A CET significa um aumento de 12 a 18%, a depender da classe em que se encontra o professor, ao final dos quatro anos, o que é muito pouco se lembrarmos que as Universidades estaduais da Bahia recebem os piores salários do Nordeste. Estados com arrecadação de impostos bem menor pagam muito melhor aos professores de suas Universidades, a exemplo do Ceará, da Paraíba e do Piauí", completa Jucelho.
Em nota publicada na quinta-feira, 28 de abril, o governo afirma que o processo de negociação não foi interrompido. No entanto, na quarta-feira anterior, 20, o mesmo enviou aos representantes dos professores um e-mail no qual afirmava que a cláusula restritiva, a qual pretende congelar os salários dos docentes até 2015, imposta no momento da assinatura do acordo salarial 2010, em 22 de dezembro do ano passado, após mais de um ano de negociação, não seria retirada e que o acordo salarial só seria assinado após o final da greve. "Não temos sequer uma reunião marcada com o governo. O que mais desejamos é negociar, mas para isso o governo precisa nos receber", relata Jucelho Dantas.
As negociações entre o governo e os professores, que resultaram no acordo da incorporação da gratificação Condições Especiais de Trabalho (CET) ao salário base, duraram mais de um ano. Os professores, demonstrando sua capacidade de negociação, aceitaram o pagamento da incorporação de forma parcelada até 2014. No entanto, no dia da assinatura do acordo o governo surpreendeu a categoria incluindo no documento a cláusula restritiva.
Segundo o professor Jucelho, o que está impedindo a assinatura do acordo não é o parcelamento da incorporação da CET, mas a imposição do governo para que a categoria passe quatro anos sem qualquer melhoria salarial. "O governo está divulgando a incorporação da CET como se isso significasse uma grande melhora nos nossos salários e não é verdade. A CET significa um aumento de 12 a 18%, a depender da classe em que se encontra o professor, ao final dos quatro anos, o que é muito pouco se lembrarmos que as Universidades estaduais da Bahia recebem os piores salários do Nordeste. Estados com arrecadação de impostos bem menor pagam muito melhor aos professores de suas Universidades, a exemplo do Ceará, da Paraíba e do Piauí", completa Jucelho.
Confusão proposital
De acordo com o coordenador do Fórum das Associações Docentes, Gean Santana, o governo tenta confundir a opinião pública com dados que mostram que ele "faz mais" pelas Universidades, escondendo que o feito ainda está muito aquém das necessidades reais, dada a expansão da Educação Superior baiana. "O governo petista também não fala dos ataques proferidos por ele à autonomia universitária e aos direitos trabalhistas dos docentes, previstos em Lei. Temos estudos que comprovam que este governo está supervalorizando seus números. Inclusive usando cálculos questionáveis ao comparar o orçamento das Universidades estaduais incluindo o ano de 2006, quando sequer era governo", afirma Gean.
(Com informações de Carla Matos, da Assessoria de Comunicação da Adufs)
De acordo com o coordenador do Fórum das Associações Docentes, Gean Santana, o governo tenta confundir a opinião pública com dados que mostram que ele "faz mais" pelas Universidades, escondendo que o feito ainda está muito aquém das necessidades reais, dada a expansão da Educação Superior baiana. "O governo petista também não fala dos ataques proferidos por ele à autonomia universitária e aos direitos trabalhistas dos docentes, previstos em Lei. Temos estudos que comprovam que este governo está supervalorizando seus números. Inclusive usando cálculos questionáveis ao comparar o orçamento das Universidades estaduais incluindo o ano de 2006, quando sequer era governo", afirma Gean.
(Com informações de Carla Matos, da Assessoria de Comunicação da Adufs)
2 comentários:
Eu rio, pois os professores da UEFS se portam como doutrinadores.
Não são êles que prometeram raspar a barba se JWagner não atender suas reivindicações?? KKKKK...quem se importaria com isso? Os alunos?
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