1. Autoretrato de Raymundo de Oliveira
2. "Mulata", de Di Cavalcanti
3. "Moça Florida", de Renolds, da Coleção Inglesa
Fotos: Reproduções
Por Gil Mário, em "Universo das Artes"
Neste sábado, 26 o Museu Regional de Arte (MRA) comemora 44 anos de fundação. Inaugurado em 26 de março de 1967 (como Museu Regional) com um acervo de 100 trabalhos aproximadamente, o Museu Regional de Arte desenvolveu seu papel com a participação de abnegados dirigentes até 1985 quando passou para a tutela da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Existe uma grande polêmica sobre a criação do MRA e seus benfeitores. Acredito que duas versões se completam: a descrição do professor Joselito Falcão de Amorim (prefeito da época de sua inauguração) e remanescentes de intelectuais feirenses que antecederam a inauguração.
Segundo o professor Amorim, "os esforços de Odorico Tavares, diretor dos Diários Associados na Bahia, de Alaor Coutinho, secretário da Educação e Cultura do Estado da Bahia e o apoio inconteste de Assis Chateaubriand, diretor proprietário dos Diários Associados, doando ou incentivando a doação de 80% do acervo primário desse Museu, além do governador Lomanto Junior, propiciaram essa realidade".
Chateaubriand que voltava da Inglaterra onde exerceu a função de embaixador brasileiro veio com idéia de fundar museus no Nordeste, sua região de nascimento: chegou a realizar este sonho na Paraíba, em Campina Grande, criando o Museu Assis Chateaubriand, em Pernambuco criou o Museu de Arte Contemporânea na cidade de Olinda. Só faltava o de Feira de Santana na Bahia.
Coordenados por Joselito Amorim que já tinha promulgado a Lei 516 de 06/01/1967 criando o setor de documentação (Arquivo Público Municipal), então era o momento do registro visual, o MRA. Com isso, artistas e intelectuais como Jorge Amado, Wilson Lins, Godofredo Filho, o livreiro Dermeval Chaves, entre outros, envolveram-se nesse projeto.
A outra versão trata-se da idéia de um Museu que registrasse o "Ciclo do Couro", período que Feira evoluía em função do comércio do gado e o artista era um mero artesão decorando e criando talhas, moringas, selas e arreios, redes, carro-de-boi, carroças, utensílios da casa de farinha entre muitos outros objetos da sobrevivência. Aí o defensor era Eurico Alves Boaventura um amante da cidade "Portal do Sertão" com todo seu envolvimento de entroncamento rodoviário e comercial do país. Daí a inclusão do nome "Regional" no MRA (atualmente impróprio porque a parte regional foi transferida para o Museu Casa do Sertão no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana), ficando no atual prédio o acervo (prédio da antiga Escola Normal de 1916), apenas as coleções de Arte Moderna, mais notadamente os movimentos da Semana de 1922 até os pós-modernistas baianos (artistas que representam nosso Estado até 2008).
No próximo sábado, dia 26 de março, o Museu Regional de Arte (MRA) completa 44 anos de sua inauguração. Dival Pitombo foi o primeiro diretor até seu falecimento em 1989. Os gerentes de museu que sucederam Dival foram: Franklin Maxado, Antônio Barreto, José Raymundo Rocha e hoje Gil Mário de O. Menezes é o seu atual curador.
Nesta data o MRA conserva exemplares dos principais movimentos culturais brasileiros desde 1922 até 2010, além da importante coleção inglesa.
Fonte: Jornal "Folha do Estado"
Segundo o professor Amorim, "os esforços de Odorico Tavares, diretor dos Diários Associados na Bahia, de Alaor Coutinho, secretário da Educação e Cultura do Estado da Bahia e o apoio inconteste de Assis Chateaubriand, diretor proprietário dos Diários Associados, doando ou incentivando a doação de 80% do acervo primário desse Museu, além do governador Lomanto Junior, propiciaram essa realidade".
Chateaubriand que voltava da Inglaterra onde exerceu a função de embaixador brasileiro veio com idéia de fundar museus no Nordeste, sua região de nascimento: chegou a realizar este sonho na Paraíba, em Campina Grande, criando o Museu Assis Chateaubriand, em Pernambuco criou o Museu de Arte Contemporânea na cidade de Olinda. Só faltava o de Feira de Santana na Bahia.
Coordenados por Joselito Amorim que já tinha promulgado a Lei 516 de 06/01/1967 criando o setor de documentação (Arquivo Público Municipal), então era o momento do registro visual, o MRA. Com isso, artistas e intelectuais como Jorge Amado, Wilson Lins, Godofredo Filho, o livreiro Dermeval Chaves, entre outros, envolveram-se nesse projeto.
A outra versão trata-se da idéia de um Museu que registrasse o "Ciclo do Couro", período que Feira evoluía em função do comércio do gado e o artista era um mero artesão decorando e criando talhas, moringas, selas e arreios, redes, carro-de-boi, carroças, utensílios da casa de farinha entre muitos outros objetos da sobrevivência. Aí o defensor era Eurico Alves Boaventura um amante da cidade "Portal do Sertão" com todo seu envolvimento de entroncamento rodoviário e comercial do país. Daí a inclusão do nome "Regional" no MRA (atualmente impróprio porque a parte regional foi transferida para o Museu Casa do Sertão no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana), ficando no atual prédio o acervo (prédio da antiga Escola Normal de 1916), apenas as coleções de Arte Moderna, mais notadamente os movimentos da Semana de 1922 até os pós-modernistas baianos (artistas que representam nosso Estado até 2008).
No próximo sábado, dia 26 de março, o Museu Regional de Arte (MRA) completa 44 anos de sua inauguração. Dival Pitombo foi o primeiro diretor até seu falecimento em 1989. Os gerentes de museu que sucederam Dival foram: Franklin Maxado, Antônio Barreto, José Raymundo Rocha e hoje Gil Mário de O. Menezes é o seu atual curador.
Nesta data o MRA conserva exemplares dos principais movimentos culturais brasileiros desde 1922 até 2010, além da importante coleção inglesa.
Fonte: Jornal "Folha do Estado"
Um comentário:
Gosto muito dessas pinturas, suas cores...
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