Deu no "Blog Reinaldo Azevedo":
Lula é mesmo capaz de dizer frases memoráveis. Uma delas é esta: “Como presidente a gente tem que agir com responsabilidade”. Nem diga! Nos primeiros dias de governo, confrontado com o fato de que utilizava a régua e o compasso herdados de FHC, ele lançou o que costumo chamar de Teoria Geral da Bravata. Segundo afirmou em 2003, “quando a gente está na oposição, faz muita bravata”. O sentido é o mesmo da sentença de hoje, só que expresso pelo avesso.
Sei lá… Acho que a gente tem de ser responsável até quando toma um Chicabom. Ou não existirá uma responsabilidade específica, que concerne também à oposição? Não para o PT! O companheiro foi um dos maiores críticos do fator previdenciário, que agora parece defender porque homem responsável!
Sua frase é reveladora e tem sentido histórico. O PT se construiu sabotando todas as tentativas dos outros governos, sem distinguir as boas das más, de melhorar o país. Pegue-se o caso, talvez o mais escandaloso, da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em síntese, ela diz o quê? “Está proibido gastar mais do que se arrecada”. Os petistas recorreram ao Supremo contra lei, tomada por eles próprios como “inegociável” a partir de 2003.
O fator previdenciário não foi instituído porque o governo de então “não gostava dos aposentados”. Era para tornar o sistema viável - vale dizer: não era por gosto, mas por necessidade. Tratava-se justamente de uma imperativo da responsabilidade. Os bravateiros não quiseram nem saber.
A Teoria da Bravata é uma releitura de Max Weber à luz do “companheirismo”: quem está no poder se orienta pela Ética da Responsabilidade; quem está fora, pela Ética da Oportunidade. É incrível que esse troço tenha prosperado. Mas prosperou. E seduz outros tantos para os quais a convicção é só um momento de falência do oportunismo. Que bode!
Sei lá… Acho que a gente tem de ser responsável até quando toma um Chicabom. Ou não existirá uma responsabilidade específica, que concerne também à oposição? Não para o PT! O companheiro foi um dos maiores críticos do fator previdenciário, que agora parece defender porque homem responsável!
Sua frase é reveladora e tem sentido histórico. O PT se construiu sabotando todas as tentativas dos outros governos, sem distinguir as boas das más, de melhorar o país. Pegue-se o caso, talvez o mais escandaloso, da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em síntese, ela diz o quê? “Está proibido gastar mais do que se arrecada”. Os petistas recorreram ao Supremo contra lei, tomada por eles próprios como “inegociável” a partir de 2003.
O fator previdenciário não foi instituído porque o governo de então “não gostava dos aposentados”. Era para tornar o sistema viável - vale dizer: não era por gosto, mas por necessidade. Tratava-se justamente de uma imperativo da responsabilidade. Os bravateiros não quiseram nem saber.
A Teoria da Bravata é uma releitura de Max Weber à luz do “companheirismo”: quem está no poder se orienta pela Ética da Responsabilidade; quem está fora, pela Ética da Oportunidade. É incrível que esse troço tenha prosperado. Mas prosperou. E seduz outros tantos para os quais a convicção é só um momento de falência do oportunismo. Que bode!
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2 comentários:
O PT sempre foi da teoria quanto pior melhor. Era contra tudo que se apresentava. Hoje se ve que eles nunca tiveram um projeto.
O mais interessante de tudo é êle achar que só enquanto presidente deve ter "responsabilidade" e eu fico até na dúvida se a responsa da qual diz êle, é a mesma que consideramos. Só tenho lembranças ruins quando êle teve que agir como um presidente responsável.
A quanto tempo fala-se de gastos excessivos e de dívida interna estratosférica e o que êle fez à respeito? Nada. Continua gastando horrores, como se não fôsse nem com êle.
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