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Pré-estreia no dia 02/10: 18 - 18h30 - 19h30 - 20h30 - 20h50 - 21h20; semana de lançamento de 3 a 9/10: 15h20, 17h50, 18h10, 20h40 e 21 horas

Lançamento nacional - Orient CinePlace Boulevard

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14 - 16h15 - 18h30 - 20h40 (Dublado)

sábado, 10 de abril de 2010

"Romance do Vaqueiro Voador" no Canal Brasil

A primeira exibição na televisão do "Romance do Vaqueiro Voador" no Canal Brasil será no dia 20, às 22 horas.
"Romance do Vaqueiro Voador" é um documentário poético de longa-metragem, idealizado e dirigido em 2006 pelo documentarista Manfredo Caldas, baseado no poema homônimo de João Bosco Bezerra Bonfim. Trata-se de um documentário poético sobre a recriação do universo mítico do nordestino, ao vivenciar a nova diáspora, no papel de candango, protagonizando o lado trágico da epopéia da construção da nova capital do Brasil.
"Ei-lo caído de bruços
Para o campo paramentado
Peitoral, perneira, gibão
Chapéu passado o barbicacho
Voou no rabo da rês
Mas só chão havia embaixo"

"Romance do Vaqueiro Voador" é um documentário de estrutura livre, que incorpora diversos elementos ficcionais. Baseado no cordel de João Bosco Bezerra Bonfim (fragmento acima) e fiel à sua estrutura, o documentário deixa claro que narradores e narrados têm uma mesma história comum.
O filme especula sobre quem seria um certo indivíduo que despenca do alto de um andaime de um prédio durante a construção de Brasília. Esse indivíduo é a representação alegórica e mágica utilizada pelo autor do cordel para designar a parcela desafortunada de migrantes nordestinos que foram para Brasília como operários da construção civil. Seduzidos pela utopia da transferência da nova capital do país para o centro oeste, esses migrantes encontraram um destino trágico. Eles são a contrafação do discurso utópico e heróico dos construtores de Brasília.
O tratamento é ao mesmo tempo lúdico, picaresco e trágico como nas páginas de João Bosco e retoma, na forma de documentário, a essência do texto original. No filme, um poeta (interpretado por Luiz Carlos Vasconcelos) recita os versos do poema romanceado de João Bosco Bezerra Bonfim e é isso que constitui a espinha dorsal da obra cinematográfica.
Participou do 39º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, do CineSul, e do Festival de Toulouse, na França.

Um comentário:

Unknown disse...

Excelente filme, a história precisa ser contada pelos olhos dos operários. O poema é belo e dá uma certa leveza ao filme.