O senador Osmar Dias tem bons motivos para tomar cautelas com o PT. O Partido dos Trabalhadores tem um histórico assustador de traições políticas. Entre os episódios recentes de deslealdade explícita tem um que impressiona particularmente o senador. Trata-se do abandono, em plena campanha de 2006 Flávio Arns, que disputou o Governo do Estado pelo PT. Arns foi traído pelo PT já durante primeiro turno. Gleisi Hoffmann, que era candidata ao Senado, abandonou o candidato do partido e passou a pedir votos abertamente para Roberto Requião, do PMDB.
Osmar não deseja ser a próxima vítima da deslealdade compulsiva dos petistas. Acredita que a única forma de amarrar a lealdade do PT é levar Gleisi a disputar o governo com ele e, se for o caso, afundar junto com ele. Uma verdadeira aliança, na alegria e na tristeza.
Além do histórico de trairagens do PT outra coisa preocupa o PDT. Os acordos brancos amarrados por Paulo Bernardo pelo Estado inteiro com prefeitos e lideranças políticas de todos os calibres e partidos (até Luciano Ducci, do PSB, estaria escalado para coordenar a chapa Beto-Gleisi em Curitiba).
O acordo branco é para que esses prefeitos e lideranças apóiem Gleisi para o Senado. Para o governo estão livres para apoiarem quem bem entenderem. Osmar Dias não quer ser o Flávio Arns nem o Padre Roque de 2010, dois petistas traídos pelo PT.
Fonte: Rede PDT
Fonte: Rede PDT
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