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quinta-feira, 15 de maio de 2008

ArteMobile revela talentos


Adriele Souza da Silva, que já atua como monitora
Divulgação
Dois jovens carentes de Feira de Santana encontraram no balé clássico não apenas diversão, mas, a grande paixão das suas vidas. E esta oportunidade foi dada pelo projeto ArteMobile, uma realização da academia Earte com apoio da empresa Oi e do Programa Estadual de Incentivo à Cultura (Fazcultura). Agora, eles sonham em construir uma carreira de sucesso.
O ArteMobile nasceu em 2003. Tem como objetivo difundir a arte entre as camadas menos favorecidas da sociedade, que, em geral, não têm acesso à cultura. Promove oficinas itinerantes de dança, música, artes plásticas e teatro pelos municípios da região de Feira de Santana.
E em uma dessas oficinas itinerantes realizadas no primeiro ano do projeto os estudantes Bruno dos Santos Ramos, 15 anos, e Adriele Souza da Silva, 14 anos, que residem em Feira de Santana, tiveram mais contato com algo que admiravam, mas só conheciam pelos meios de comunicação: o balé clássico. Desde então não pararam nunca mais, e pretendem seguir a carreira artística.
Eles se destacaram entre os demais inscritos em edições que aconteceram em Feira e receberam bolsas de incentivo para continuarem dançando. Hoje, além do balé, Bruno também pratica street dance. Adriele, não apenas toma aulas, mas, também atua nas turmas infantis como monitora na Earte.
A adolescente conta que sempre achou as bailarinas elegantes, e a dança muito bela, mas, nunca se imaginou dançando. Para ela foi uma surpresa receber o convite para tomar prosseguir na prática. “Sinceramente, achei que nunca estivesse ao meu alcance”, reforça.
Bruno, pelo contrário, afirma que sempre dançou, ainda que apenas na brincadeira, e afirma que recebia muitos elogios. No entanto, também não imaginava que um dia pudesse se tornar um verdadeiro bailarino. “Eu me dedico muito porque amo o que faço e quero ser famoso. Um dia vou dançar no exterior”, diz, com segurança.
O rapaz (o único que faz aulas de dança na Earte), não se incomoda com o preconceito. Tem esperança de conquistar o respeito do público com profissionalismo. Ele relata que já foi vitimado por um colega de escola apenas pelo fato de dançar balé. “Não fiquei abalado, pelo contrário”, garante. Adriele também assegura que já sabe o que quer do futuro: dar aulas de balé. Ela se identifica com a atividade de monitora.
Ações em 2008
Este ano o ArteMobile já contemplou comunidades de Santanópolis e Iaçu. A próxima edição acontecerá nesta sexta-feira, 16, no sábado, 17, e no domingo, 18, em Ouriçangas, que tem menos de dez mil habitantes e está situada a cerca de 70 quilômetros de Feira de Santana.
Em média 600 jovens daquela cidade terão aulas de dança, teatro, música e pintura. São três turmas de 50 alunos em cada modalidade. O evento acontece na Escola Municipal Jairo Uzi. Nunca foi realizada uma etapa do ArteMobile em Ouriçangas, e as expectativas do diretor geral da Earte, Luiz Augusto Oliveira, é de que todas as oficinas estejam lotadas.
Ele lembra que ao final desse semestre os alunos que mais se destacaram nas oficinas realizadas pelo ArteMobile este ano, em todos os municípios, serão selecionados para receberem apoio da Earte. Eles vão receber incentivos para que continuem refinando o talento que têm.
(Com informações de Valma Silva, da Assessoria de Comunicação da Earte)

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