Com o propósito de resgatar uma das mais importantes manifestações da cultural popular de Feira de Santana, o Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), lança o projeto Bando Anunciador da Festa de Santana. "A idéia é promover o resgate cultural, revivendo o evento, com as suas características originais", afirma Selma Oliveira, diretora do Cuca. O Bando Anunciador vai às ruas no dia 15 de julho, a partir das 7 horas, antecedendo o novenário de Santana, padroeira do lugar.
O evento contará com a participação dos compositores e cantores feirenses Carlos Pitta e Beto Pitombo, grupos de teatro, mascarados e demais pessoas envolvidas. O desfile de mascarados, acompanhado por zabumba e outros elementos, sai do Cuca, na rua Conselheiro Franco, percorrendo a praça da Bandeira, rua Marechal Deodoro, beco do Mocó, encerrando na praça Monsenhor Renato Galvão.
O lançamento do projeto acontece no dia 12 de julho, às 20 horas, no Cuca, com abertura do professor José Carlos Barreto de Santana, reitor da Uefs, seguido da palestra "Feira de Santana no Tempo do Bando Anunciador", com a pesquisadora Maria Lenilda Carneiro David, além de exposição de registros iconográficos.
Alegria contagiante
Com grande vivência na história cultural de Feira de Santana, José Olimpio Mascarenhas lembra que as festas profanas em louvor à padroeira, incluíam o Pregão - um grande desfile de caminhões alegoricamente decorados, anunciando o início dos festejos, a Lavagem, a Levagem da Lenha, "mas eram os Bandos Anunciadores os que mais envolviam os jovens pela originalidade, ingenuidade e pureza de intenções".
Ele conta que os bandos aconteciam nos primeiros domingos de janeiro, às 4h30 da madrugada, ao amanhecer o dia. "Os sinos da Matriz tocavam alegremente e girândolas de foguetes acordavam os fiéis ou não, para reverenciar a padroeira da cidade. Os blocos vinham de toda a parte: Pilão, rua Direita, rua da Aurora, Marechal Deodoro, Tanque da Nação, avenida Senhor dos Passos (um dos mais animados) e o denominado de dona Zizinha Pinto. Envergando máscaras e disfarces os jovens da época, numa alegria contagiante, ganhavam as ruas rumo à Matriz", recorda José Olímpio.
O jornalista Oydema Ferreira destaca a importância da festa, "que se constituía no mais importante evento da cidade, desde o seu surgimento". Ele considera relevante a iniciativa do Cuca em reviver o Bando Anunciador, que até então "anunciava o louvor à padroeira de Feira".
O evento contará com a participação dos compositores e cantores feirenses Carlos Pitta e Beto Pitombo, grupos de teatro, mascarados e demais pessoas envolvidas. O desfile de mascarados, acompanhado por zabumba e outros elementos, sai do Cuca, na rua Conselheiro Franco, percorrendo a praça da Bandeira, rua Marechal Deodoro, beco do Mocó, encerrando na praça Monsenhor Renato Galvão.
O lançamento do projeto acontece no dia 12 de julho, às 20 horas, no Cuca, com abertura do professor José Carlos Barreto de Santana, reitor da Uefs, seguido da palestra "Feira de Santana no Tempo do Bando Anunciador", com a pesquisadora Maria Lenilda Carneiro David, além de exposição de registros iconográficos.
Alegria contagiante
Com grande vivência na história cultural de Feira de Santana, José Olimpio Mascarenhas lembra que as festas profanas em louvor à padroeira, incluíam o Pregão - um grande desfile de caminhões alegoricamente decorados, anunciando o início dos festejos, a Lavagem, a Levagem da Lenha, "mas eram os Bandos Anunciadores os que mais envolviam os jovens pela originalidade, ingenuidade e pureza de intenções".
Ele conta que os bandos aconteciam nos primeiros domingos de janeiro, às 4h30 da madrugada, ao amanhecer o dia. "Os sinos da Matriz tocavam alegremente e girândolas de foguetes acordavam os fiéis ou não, para reverenciar a padroeira da cidade. Os blocos vinham de toda a parte: Pilão, rua Direita, rua da Aurora, Marechal Deodoro, Tanque da Nação, avenida Senhor dos Passos (um dos mais animados) e o denominado de dona Zizinha Pinto. Envergando máscaras e disfarces os jovens da época, numa alegria contagiante, ganhavam as ruas rumo à Matriz", recorda José Olímpio.
O jornalista Oydema Ferreira destaca a importância da festa, "que se constituía no mais importante evento da cidade, desde o seu surgimento". Ele considera relevante a iniciativa do Cuca em reviver o Bando Anunciador, que até então "anunciava o louvor à padroeira de Feira".
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