REINALDO AZEVEDO É A FAVOR DA OBRIGATORIEDADE DO DIPLOMA PARA O EXERCÍCIO DO JORNALISMO?
Absolutamente não! Sou favorável a jornalista alfabetizado, com ou sem diploma. Eu tenho dois. Os que me detestam não devem atribuir os meus defeitos a eles. Os que gostam de mim não devem, igualmente, atribuir aos diplomas as minhas eventuais qualidades. Diploma deve ser exigido de profissões de natureza técnica, que requeiram uma perícia que o indivíduo não pode adquirir por sua própria conta: medicina, engenharia, odontologia etc. Eu não permitiria que alguém que não tivesse estudado medicina abrisse a minha barriga, mas posso ler com prazer um texto de alguém que nunca tenha freqüentado uma faculdade de jornalismo ou letras. Ninguém deve aprender a operar abdômenes na base da tentativa e erro. Esse negócio de diploma foi, inicialmente, uma imposição da ditadura para tentar fazer uma peneira ideológica na imprensa e, depois, virou uma agenda da esquerda para continuar a fazer peneira ideológica, só que, no caso, com sinal invertido, já que as escolas de jornalismo estão coalhadas de esquerdistas incompetentes, incapazes de escrever um lead compreensível, mas que adoram satanizar a grande imprensa.
Fonte: Entrevista de Reinaldo Azevedo ao "Novo Jornal", de Natal-RN
Absolutamente não! Sou favorável a jornalista alfabetizado, com ou sem diploma. Eu tenho dois. Os que me detestam não devem atribuir os meus defeitos a eles. Os que gostam de mim não devem, igualmente, atribuir aos diplomas as minhas eventuais qualidades. Diploma deve ser exigido de profissões de natureza técnica, que requeiram uma perícia que o indivíduo não pode adquirir por sua própria conta: medicina, engenharia, odontologia etc. Eu não permitiria que alguém que não tivesse estudado medicina abrisse a minha barriga, mas posso ler com prazer um texto de alguém que nunca tenha freqüentado uma faculdade de jornalismo ou letras. Ninguém deve aprender a operar abdômenes na base da tentativa e erro. Esse negócio de diploma foi, inicialmente, uma imposição da ditadura para tentar fazer uma peneira ideológica na imprensa e, depois, virou uma agenda da esquerda para continuar a fazer peneira ideológica, só que, no caso, com sinal invertido, já que as escolas de jornalismo estão coalhadas de esquerdistas incompetentes, incapazes de escrever um lead compreensível, mas que adoram satanizar a grande imprensa.
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