Trecho de crônica de Paloma Amado:
"Este fim de semana o Festival Literário foi em Feira de Santana. Não poderia ter sido melhor. Tive a maravilhosa companhia do mano João Jorge, sua (nossa) Dorinha e a amiga irmã feirense Isadora Leal que nos levou no seu possante, como diria o minha mãe. Viagem rápida e agradável, motorista de primeira. Como chegamos cedo, fomos para o Casarão Fróes da Motta, linda casa antiga, bem restaurada, onde um cômodo recebeu móveis e quadros de Felinto Bastos, avô/bisavô de Isadora( os dois ao mesmo tempo, mas isso é história grande e bonita que conto em outro momento). O lugar é lindo e o trabalho para preservar a história de Feira de Santana, precioso. Garanto a vocês que conhecer mais de Nete e Jorge Bastos Leal, a família de minha querida Isinha, dentro desse contexto foi maravilhoso.
Mas bem, a conversa mediada pela professora Alana Freitas, da Universidade Estadual de Feira de Santana, não poderia ter sido melhor, mediadora e platéia com perguntas as mais pertinentes me deram chance de falar sobre literatura como arma política, abrindo as cabeças para o pensamento. Um rapaz jovem me perguntou o que desejava para meu futuro. Me emocionei pensando o tempo parco que ainda tenho e de que forma posso contribuir para que os ideais de justiça e paz de Zélia e Jorge continuem influenciando tão positivamente seus leitores e admiradores. Este foi o legado que recebi, minha herança verdadeira e nela vou perserverar, com o mesmo sentido de humanidade que norteia minha vida."

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