Visão do western "Dragões da Violência" (Forty Guns), de Samuel Fuller, 1957. Não conhecia este filme, que teve o título provisório de "Mulher Com Chicote", e que é um dos mais importantes do gênero dos anos 50. Integra a Coleção Criterion. E a máxima continua valendo: não se fazem mais filmes como antigamente.
Foi criticado nos Estados Unidos pela abordagem brutal à narrativa. Na França, elogiado pelo seu vigor estilístico, pela ousadia, cheio de invenções e extravagâncias. Foi filmado em menos de dez dias, em CinemaScope, em preto e branco.
O filme tem ação, amor, drama, morte, ódio e violência ou em uma só palavra, emoção, como diria o diretor.
Na trama, em 1880, a fazendeira autoritária Jessica Drummond (Barbara Stanwyck) domina com mão de ferro a pequena cidade de Cochise, no Arizona. Quarenta "dragões" estão a seu serviço - daí o título original. Entre eles, seu irmão Brockie (John Eroiscon), o xerife Ned Logan (Dean Jagger) e o juiz Macy (Paul Dubov). Griff Bonnell (Barry Sullivan) e seus dois irmãos, Wes (Gene Barry) e Chico (Robert Dix), são delegados federais e chegam ao lugar para cumprir um mandado de prisão contra Howard Swain (Chuck Roberson), um dos 40 homens que trabalham no Rancho Dragoon da poderosa mulher. Griff não se intimida com a força de Jessica, que se enamora dele, mas não o convence de fazer seu jogo de poder. Brockie mata Wes Bonnell no momento em que ele se casa com a armeira Louvenia Spanger (Eve Brent). Assim, Griff investe de vez contra o império de Jessica. Desafiado, ele mata Brockie e Jessica procura ficar na companhia de Griff.
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