Nos anos 50 e 60, principalmente, o cinema italiano lançou o gênero peplum, termo que se refere ao trajes que os antigos romanos usavam e usado de forma pejorativa pelos críticos.
O primeiro exemplar que vi foi "Teodora, Imperatriz de Bizâncio" (Teodora), de Ricardo Freda, 1954. Produção franco-italiana. Foi no Cine Madrid. Estava com 12 anos e era puro divertimento adolescente. Um espetáculo, ainda mais pela presença da bela atriz Gianna Maria Canale (Foto), como a personagem título, uma dançarina que chega ao trono, mesmo com seu passado não recomendável.
É considerado um dos melhores do gênero. Segundo João Carlos Rodrigues, "esse filme é tido como o salvador da indústria cinematográfica italiana, pois o neorealismo dava prestígio, mas fracassava na bilheteria".
No elenco, Georges Marchal, Irene Papas, Henri Guisol e Roger Pigaut. Música de Renzo Rosselini.
Peplum
Trata-se de filme de espada e sandália. Um gênero de épicos, dramas de época, históricos ou bíblicos de produção majoritariamente italiana, que dominou a indústria cinematográfica europeia de 1954 a 1965.
O gênero tentava emular os épicos históricos da época de grande orçamento de Hollywood, como "Sansão e Dalila", "Os Dez Mandamentos", "O Rei dos Reis", "O Manto Sagrado", "Spartacus", entre outros.


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