Teve o significado de uma derrota humilhante de
Davi Alcolumbre (DEM-AP) a aprovação de André Mendonça para o Supremo Tribunal
Federal (STF) por 18×9 votos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ),
seguida dos 47×32 no plenário do Senado. Sem votos para rejeitar a indicação do
presidente Jair Bolsonaro, o senador do Amapá apelou para o poder que restava:
a pauta da comissão. E tentou vencer pelo cansaço por 140 dias. No fim, a
própria CCJ o derrotou.
Demora ajudou
A demora jogou contra Alcolumbre e os que torciam
pela rejeição. Hábil e educado, o futuro ministro do STF teve mais tempo para
se articular.
Upgrade no telhado
Quase 5 meses de espera
permitiram a Mendonça ampliar apoio dos senadores. Pôde até fazer implante de
cabelos e vê-los crescer.
Resultado esperado
O voto é secreto, mas, além de Alcolumbre, quase
toda oposição da CPI da Pandemia integra a CCJ, onde governistas são maioria.
Magistrado maltratado
Na composição do STF, nenhum dos ministros passou
tanto tempo quanto Mendonça esperando sua sabatina na CCJ do Senado.
Um homem de bem
A aprovação de André Mendonça
pelo Senado, nesta quarta-feira (1º), é a garantia que um sujeito decente e um
jurista qualificado será ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sem arrodeio
Marcos Rogério (DEM-RO) foi direto e expôs o
ativismo judicial durante sabatina de André Mendonça. Para o senador, partidos
que não obtêm respaldo nas urnas usam o STF para impor a agenda ideológica.
Pensando bem...
...Alcolumbre é como o Flamengo no Brasileirão:
conseguiu apenas adiar a vitória alheia.
Fonte: Claudio Humberto
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