Por Samuel Celestino
A Bahia, que vive uma inédita crise de falta de
representatividade política no plano nacional - nenhum ministro baiano entre os
38 ministérios existentes e nenhuma presidência dentre as grandes estatais -
acaba de perder mais uma. Pela primeira vez, havia a possibilidade de emplacar
na Presidência do Banco do Nordeste o nome de um baiano ilustre, o do seu atual
vice-presidente que, inclusive, está em caráter episódico à frente do banco.
Trata-se de Paulo Sérgio Ferraro, um nome respeitado e de reconhecida
competência. Ele lá está em razão do afastamento por corrupção do antigo
presidente, um cearense. Tal posição vinha sendo, ao longo dos anos,
praticamente um posto cativo e exclusivo de candidatos nascidos no Ceará. Um
privilégio, aliás, intolerável e injustificável para com os outros estados
nordestinos. Pois bem, a presidenta Dilma Rousseff acabou de surpreender a todos com a
indicação de Ary Joel de Abreu Lanzarin. Um santacatarinense oriundo dos
quadros do Banco do Brasil. Uma pena para a Bahia. Apenas para lembrar, Lula e
Dilma receberam dos baianos uma enxurrada de votos. Será que, para a União e
para o PT a Bahia ainda consta do mapa do Brasil?
Fonte: "Bahia Notícias"
Um comentário:
Não entendo a surpresa de Celestino, já que Dilma não gosta de nordestinos...só de suas praias e de seus frutos do mar.
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